* Alexandre Ougata, em colaboração para o FFW
1 – No WhatsApp
Dez mãos foram necessárias para fazer o cabelo de Fernanda Lima. A global, que desfilou para Juliana Jabour, teve suas madeixas secadas, escovadas, penteadas e fixadas por cinco cabeleireiros que trabalharam ao mesmo tempo para garantir um visual anos 1980 com uma pegada mais urbana, como explicou o beauty artist Henrique Martins. Se Fernanda ficou incomodada com tanta gente à sua volta? Que nada. A apresentadora permaneceu o tempo inteiro serena e trocando mensagens no WhatsApp.
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2 – Batchan
Os japoneses, em geral, têm como um de seus preceitos respeitar e memorar os antepassados. Do lado profissional, Fernanda Yamamoto deixou claro sua reverência às tradições ao colocar na passarela rendas produzidas por um grupo de mulheres do Cariri paraibano. “Elas aprendem a costurar com 7 anos e, 40 anos mais tarde, ainda repetem o que suas avós já faziam.” Já do lado familiar, Fernanda trouxe para a entrada final do desfile sua avó, Michiko Yamanish, de 83 anos. A título de curiosidade: momentos antes da apresentação, foi servido temaki no backstage.
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3 – Garota prodígio
O único elemento cenográfico do desfile de Lethicia Bronstein para Riachueloera também a trilha sonora. Aos 11 anos, a pianista mirim Daniela Rosset ficou responsável por tocar ao vivo durante a apresentação da coleção da fast fashion.
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4 – A voz continua a mesma…
… Mas os cabelos, quanta diferença. Outra vez eles deram o que falar. Depois de ter o comprimento errado por um cabeleireiro, Ari Westphal assumiu o corte curte cacheado e arrematou os castings internacionais. Por aqui, no SPFW, a surpresa foi ver a capixaba exibir cabelos totalmente lisos na passarela de Gloria Coelho. “É só um trabalho, faz parte. Mas prefiro os meus cachinhos”, disse Ari.
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5 – Fale agora ou cale-se para sempre
O imponente véu da noiva que fechou o desfile de Lino Villaventura tem grande chance de despertar ou reacender a ânsia por casar em muitas mulheres. A mantilha de metros e o vestido estruturado vão conquistar em cheio as casamenteiras mais ousadas.
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6 – Louros da vitória
O detalhismo e a precisão da equipe da Osklen merecem medalha de ouro. Esses atletas dirigidos por Oskar Metsavaht criaram uma apresentação coesa repleta de nuances: projeção da imagem fundida de da estátua Discóbolo de Míron com o céu; cadarço de tênis metamorfoseado em amarração para casacos; ramos de louro que surgem bordados, estampados e coroando a cabeça dos modelos. Inverno nota 10 da marca.
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7 – Hung up
O tema da coleção de Juliana Jabour até podia ser anos 1980, mas o som que rolava no backstage, enquanto as modelos eram preparadas saía direto dos anos 2000. Em alto volume, o ruído dos secadores era abafado pelo álbum de 2005 de Madonna, “Confessions on a Dance Floor”.