A Swatch pode ser considerada a neta divertida e despretensiosa da família tradicional da relojoaria suíça. No Brasil desde o início dos anos 90, a grife, criada pouco antes, em 1983, tem apenas duas lojas no País mas usa o mercado brasileiro como plataforma de estratégia de fortalecimento da marca. Com as Olimpíadas no Rio, um evento no Copacabana Palace foi armado na última terça (5) para anunciar os lançamentos da temporada para a América Latina.
Parte do mesmo grupo da também suíça Omega, marca cronometrista oficial das Olimpíadas, a Swatch fez uma linha inspirada no evento, com cinco pulseiras que remetem da textura das sandálias Havaianas às cores das argolas olímpicas. “É uma opção de souvenir para turistas e cariocas que forem assistir às Olimpíadas”, diz um dos porta-vozes da marca, durante as apresentações dos modelos para pequenos grupos de jornalistas.
Já o Bellamy é investimento mais audacioso: o relógio funciona como um cartão de débito wireless: basta aproximar o pulso de uma máquina de cartões de crédito e a compra é efetuada. Foi feita uma parceria com a Visa para viabilizar a operação que, segundo a marca, já pode ser realizada em 2,5 milhões de endereços no mundo. O mecanismo é o de um cartão pré-pago, que pode ser recarregado via cartão de débito ou boleto bancário.
Sucesso nos anos 90, febre dos adolescentes brasileiros na época, os relógios que trocam pulseira da Swatch também acabam de ser relançados. Na coleção Pop It Up, dá pra trocar não só a pulseira como destacar a cabeça do relógio e transformá-la em um colar ou até num despertador de mesa, com acessórios diferentes. A primeira linha de óculos segue o mesmo raciocínio, com a parte principal destacável. A vantagem é que dá para ter mais de um modelo pela metade do preço de um óculos inteiro (os óculos custam cerca de R$ 400 e as partes intercambiáveis, R$ 200).