Os executivos da GAP Pam Wallack, Stephen Sunnucks e Art Peck ©Reprodução
Lembra dos moletons da GAP que faziam o maior sucesso nos anos 90? Que outras peças da marca você tem a lembrança de ter sido tão icônicas? A verdade é que a marca tem passado por momentos complicados. Fruto de má gerência, movimentações de mercado erradas e inércia na renovação da sua imagem, a marca foi-se tornando cada vez menos apelativa. A ponto de lançamentos de coleções não serem atrativos suficientes para levar as pessoas a comprar, segundo uma matéria publicada no “New York Times”. E isso porque estamos falando da Gap, gigante da moda, antenada e com campanhas milionárias, sempre com tops e personalidades da música e do cinema.
Agora, em sua loja do shopping Grove, em Los Angeles, a GAP iniciou uma estratégia de decoração nova e peças diferentes para depois ser aplicada às mais de mil lojas no território norte americano. A estratégia de revitalização da marca e principalmente das lojas, que desde o início dos anos 2000 vem caindo em vendas e popularidade, é do presidente da GAP da região, Art Peck. As ações contam com ambientes mais alegres com peças mais atrativas e coloridas – em oposição ao ambiente khaki e jeans que a loja tinha no passado -; provadores no centro da loja e um stylist que aconselha os consumidores em suas escolhas. De acordo com o artigo, a grife, que nos anos 90 ditava o uniforme americano, não se modernizou de acordo com a demanda e pagou o preço por isso.
Mas a GAP é só um exemplo. A verdade é que levar as pessoas a comprar em lojas tem se tornado uma tarefa cada vez mais complicada. Com todas as ofertas de compras online, compras pelo celular e um maior acesso ao mercado internacional, aliado a uma crise mundial, as lojas têm que se reinventar e construir soluções criativas para trazerem mais gente para perto e, consequentemente, comprarem mais. Promoções em loja, um “face-lift” na decoração ou até ações divertidas, como a que vimos recentemente da C&A, são boas soluções para as vendas aumentarem in loco.