Amanda Murphy na temporada de Verão 2014, abrindo o desfile da Prada e fechando Tom Ford ©Imaxtree
Nas temporadas de moda, centenas de modelos entram nas passarelas, mas apenas algumas conseguem se destacar de fato. Nesta temporada, certamente Amanda Murphy está entre elas. A americana de 26 anos abriu o desfile da Prada (pela segunda vez), o posto mais desejado pelas modelos em uma temporada de moda, fechou o de Tom Ford e ainda desfilou para Mulberry, Jonathan Saunders, Topshop Unique, Derek Lam e Jason Wu, entre outros. Graças ao apoio de Miuccia Prada, ela vem ganhando cada vez mais notoriedade entre as marcas e estilistas.
Na temporada passada, a Prada já havia colocado Amanda para abrir o show, o que levou o site Style.com a dar um grande destaque para a moça. Tudo isso rendeu uma ótima semana em Paris, desfilando para Dries Van Noten, Lanvin, Christian Dior, Stella McCartney, Chanel e Miu Miu.
Depois disso, ela fotografou para a “Vogue”, “Dazed & Confused”, “W” e “Interview”, e ainda pegou uma capa da “Vogue” italiana, escalada pelo super fotógrafo Steven Meisel, outro padrinho de Amanda. E claro, foi uma das estrelas da campanha da Prada de Inverno 2013. Muito “pé-no-chão”, Murphy não se deslumbra, somente aproveita. “Todas as coisas acontecem por uma razão e agora é a minha vez”, diz em entrevista ao site Fashionista.
As duas capas da “Vogue” italiana com Amanda Murphy ©Reprodução
No desfile e na campanha da Prada Inverno 2013 ©Reprodução
Em editoriais nas “Vogues” francesa e americana ©Reprodução
Na revista “Interview” e em uma matéria sobre o designer Alber Elbaz na “W” ©Reprodução
Murphy não foi descoberta por nenhum agente – ela foi a um casting de uma agência em Chicago, a Factor, que logo assinou com ela. Em Nova York, Murphy passou a ser representada pela IMG, a mesma de tops como Kate Moss, Alek Wek, Freja Beha e Lara Stone.
Além de modelo, Amanda mantém o seu trabalho como técnica de radiografia. “Radiografia é outro tipo de fotografia e eu gosto muito disso. Trabalho em uma clínica há um ano e acho que isso me mantém com os pés no chão”, diz ao Fashionista. Hoje a modelo trabalha na clínica apenas quatro dias por mês e tenta conciliar as duas profissões sempre que pode. “Tinha um trabalho em Nova York na sexta-feira, mas à noite tive que voltar para Chicago para trabalhar na clínica no sábado, e depois disso voltei para o aeroporto para trabalhar em NY no domingo. Essa foi a primeira e única vez que tive um conflito. Você tem que gastar dinheiro para fazer dinheiro. Mas eu estou em uma fase de crescimento, então tudo bem fazer isso”.