Croquis de Joseph Altuzarra para o NYC Ballet ©Reprodução
Joseph Altuzarra desenvolveu o figurino para a apresentação de gala de primavera do New York City Ballet (NYCB), que acontece no dia 8 de maio. De acordo com a “Vogue” britânica, o estilista francês criou peças que serão utilizadas em um novo pas de deux (tipo de dueto) coreografado por Christopher Wheeldon para o “Interlúdio” da “Sonata para Clarinete e Piano” de André Previn e para a “Sonata e Clarinete e Piano” de Leonard Bernstein.
Ainda segundo a publicação, Altuzarra se inspirou nos movimentos dos bailarinos e quis explorar “a tranquilidade, o desprendimento e a ludicidade” americanas. A colaboração, inclusive, coincide com o 25º aniversário do American Music Festival do NYCB.
Croquis de Joseph Altuzarra para o NYC Ballet ©Reprodução
Esta não é a primeira parceria entre o NYCB e designers/marcas de moda: em 2012, a Rodarte foi a responsável por criar os figurinos da gala de primavera da instituição e Valentino Garavani, fundador da Valentino, desenvolveu os da apresentação de outono.
Altuzarra nasceu em Paris e lá estudou balé por oito anos durante sua infância. Ele se formou em Arte e História da Arte no Swarthmore College, nos Estados Unidos, e, após estagiar na Marc Jacobs e trabalhar como assistente de Riccardo Tisci, da Givenchy, lançou a marca que leva seu nome, em 2008.
___________________________________________________________________________________________
Croquis de Riccardo Tisci para espetáculo da Ópera Nacional de Paris ©Reprodução
Já o próprio Riccardo Tisci, diretor criativo da Givenchy, desenvolveu figurinos para “Boléro”, composta em 1928 por Maurice Ravel, e que foi coreografada pelos belgas Sidi Larbi e Damien Jalet para a apresentação de primavera da Ópera Nacional de Paris, na França. O espetáculo estreou na noite desta quinta-feira (02.05) e sua cenografia foi criada pela artista plástica Marina Abramovic.
Croqui de Riccardo Tisci e fotografia do espetáculo da Ópera Nacional de Paris ©Reprodução
“’Boléro’ é totalmente sobre intensidade. A música possui um sentimento tão intenso. Eu quis que os bailarinos se sentissem nus de algum modo”, revelou Tisci ao “WWD”. “Eles derramaram várias camadas enquanto dançavam, como o ciclo de vida de animais ou flores perdendo suas pétalas. Eles se tornaram esses esqueletos em movimento, fortes e frágeis ao mesmo tempo”, ele adicionou.