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    SHOWstudio explora relação feminina com a moda e o fetiche
    SHOWstudio explora relação feminina com a moda e o fetiche
    POR Redação

    Marianne Maric, “Lamp Girl” ©Divulgação

    Sexo vende, e criar uma exposição intitulada “Selling Sex” poderia soar como uma estratégia apelativa de divulgação do SHOWstudio, site já reconhecido por sua habilidade em criar fortes imagens de moda por meio do formato de vídeo. Mas o projeto faz sentido, e muito além de funcionar como uma estratégia de marketing, ele procura levantar questões interessantes sobre o papel da mulher na cultura moderna e a tão falada “guerra dos sexos”.

    “Todos nós gostamos de acreditar que hoje a guerra dos sexos é menos uma batalha e mais um diálogo sofisticado. Porém, quando você considera que apenas 8% do trabalho exibido no Museu de Arte Moderna é criado por mulheres, que o montante da participação feminina da Tate é de meros 15%, e que as estatísticas são similarmente desoladoras em galerias comerciais, vê-se o estado lamentável das coisas. Os fatos sugerem que a guerra ainda precisa acontecer. Além do mais, esse desequilíbrio não existe só na arte. Na moda, grandes campanhas são predominantemente clicadas por top fotógrafos homens. E no cinema, mulheres têm apenas 33% dos papeis com fala e apenas 7% de todos os diretores são mulheres. E restam apenas três indústrias nas quais as mulheres ganham mais dinheiro que os homens – pornografia, prostituição e a de modelos. O que isso nos diz? Que a guerra está longe de ser vencida”, é um dos trechos do comunicado oficial sobre a exposição “Selling Sex”.

    A ideia do SHOWstudio (que, ironicamente, é comandada por um homem, Nick Knight) é chacoalhar essa convenção e montar uma exposição feita exclusivamente por artistas mulheres e seu olhar sobre o sexo e a nudez, examinando a versão feminina de uma mulher e observando como ela difere do olhar masculino. “Sabemos que este não é o grande exame que gostaríamos de fazer acontecer, mas é um começo. É um diálogo. E um diálogo que esperamos que nos ajude a ter mais consciência de como a nossa cultura visual é voltada para o gênero masculino, e – principalmente – que nos ajude a sermos menos dispostos a aturar isso”, conclui o comunicado.

    Paralelamente à exposição “Selling Sex”, o SHOWstudio está lançando o “Fashion Fetish”, um projeto de filmes criados exclusivamente por mulheres que trabalham no mundo da moda — Ruth Hogben (diretora dos desfiles em vídeo de Gareth Pugh), Lady Amanda Harlech e Daphne Guinness, Lily Donaldson, Liberty Ross, Rei Nadel, Asia Argento e Dasha Zhukova são algumas delas. Os curtas são um comentário de suas autoras sobre a relação entre as mulheres e a moda (enquanto “Selling Sex” é sobre a relação das mulheres com o sexo) e serão lançados um por semana até o dia 1° de junho; o primeiro deles, dirigido por Ruth Hogben, mostra uma Karlie Kloss extremamente sensual e sedutora – e, repare: sem apelar para a nudez.

    Assista a “Fuck Me”, de Ruth Hogben:

    “Selling Sex” @ SHOWstudio Shop
    Até 1º de junho de 2012
    De segunda a sexta, das 11h às 18h
    1 – 9 Bruton Place
    Londres, W1J 6LT

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