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    Nova chapeleira da Chanel, Gigi Burris tem apenas 23 anos
    Nova chapeleira da Chanel, Gigi Burris tem apenas 23 anos
    POR Redação

    gigi_burris_abreObra da chapeleira Gigi Burris ©Reprodução

    Os chapeleiros não existem apenas na terra da Rainha ou no País das Maravilhas. Gigi Burris é o nome da próxima chapeleira da Chanel, marca que teve seu início com Gabrielle Coco Chanel fazendo… chapéus! Gigi tem apenas 23 anos, nasceu na Flórida, e se formou na Parsons em 2009, quando foi nomeada para o prêmio de “Designer do Ano”.

    “Eu apresentei minha coleção de conclusão de curso para uma grande audiência de insiders da indústria da moda – e foi bastante assustador. E cada look tinha um chapéu. E mesmo que eu estivesse focada no ready-to-wear, acho que o que fisgou as pessoas foram aqueles chapéus”, contou em entrevista ao site Blackbook. Após o desfile, Gigi começou a receber pedidos de várias pessoas interessadas em seus chapéus, o que a incentivou a abrir sua própria marca, especializada em chapelaria, mas que também faz roupas sob medida.

    gigiburrisA criadora: Gigi Burris ©Reprodução

    Com pouco tempo de mercado, o trabalho de Gigi já figurou nas páginas da “Elle”, “Harper’s Bazaar”, “Numéro”, “The Last Magazine”, “Vogue” Itália e “W”. Nesta última, a cantora Rihanna usou as criações da chapeleira e gostou tanto que pediu para ficar com os modelos. “Foi engraçado quando a RP da Rihanna perguntou se estaria tudo bem se a cantora ficasse com alguns dos meus chapéus após o ensaio. Eu ainda estava na escola na época. Como eu poderia não deixar Rihanna ficar com o meu projeto da escola?”, contou ao Blackbook. Cecília Dean, autoridade por trás da “Visionaire”, e famosa por apostar em novos talentos, também é uma fã do trabalho de Gigi.

    E o que é tão legal em fazer chapéus? Gigi tem a resposta: “Eu amo que eu posso exercer minha criatividade sem filtros. Eu adoro o artesanal, trabalhar com minhas mãos e poder produzir algo do início ao fim. Eu sou tão agradecida de, aos 23 anos, poder ter uma plataforma onde posso mostrar minha própria visão”. E o lado ruim? “Eu odeio que minha manicure não dura mais do que alguns dias, sempre. Eu estou constantemente trabalhando com fios, colar, penas, etc, e isso aparece em minhas mãos de trabalhadora”, contou ao site Fashionista.

    gigi_vogueitaliaNa “Vogue” italiana, os chapéus de Gigi ©Reprodução/ “Vogue” Itália

    Embora se dê super bem no ramo, o plano inicial de Gigi não era ser chapeleira, e ela fala sobre suas preferências: “Chapéus são a cereja do bolo. Eu acredito que eles são necessários para minha visão completa de designer. No momento, eu prefiro fazer chapéus, porque eles me trazem muita alegria. Mas eu fui para a Parsons para estudar design de roupas e essa sempre vai ser minha verdadeira paixão. Chanel, Lanvin, todas começaram como chapeleiras. É um artesanato incrível, que nesse ponto me permite construir algo no mundo da moda. A arte de fazer couture-chapéus se traduz nas roupas, nos altos padrões de construção, e tem influenciado absolutamente a maneira com que eu faço roupas”.

    gigi_colecao1Os modelos de sua mais recente coleção, de Outono/Inverno 2011 ©Reprodução

    Além do emprego recém-conquistado na Maison de Mademoiselle Chanel, a chapeleira vê na designer francesa um exemplo de vida. “Eu leio sua biografia o tempo todo para me lembrar quanto trabalho e perseverança é necessário nessa indústria. Ela começou como uma chapeleira e acabou construindo um grande império. Há algo de romântico em seguir os passos de alguém tão incrível”.

    Gigi está de malas prontas para assumir seu post na Chanel, mas antes a designer dividia um apartamento no Lower East Side de Nova York com uma pianista clássica: “Eu sinto que nós duas somos pessoas nostálgicas. É lindo poder sentar aqui e fazer chapéus enquanto ela toca música clássica”.

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