FFW
newsletter
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade
    Respeitado por sua criatividade, Chalayan quer mesmo é vender
    Respeitado por sua criatividade, Chalayan quer mesmo é vender
    POR

    chalayan©Reprodução

    Hussein Chalayan traz boas novas. Além de uma grande exposição sobre seu trabalho, que está rolando no museu Les Arts Décoratifs, em Paris, ele anunciou recentemente a chegada de uma nova linha, a Grey Label, o lançamento de um livro com a editora Rizzoli, e também o de um perfume, Airbone, criado em colaboração com a Comme des Garçons.

    Em uma estratégia de reposicionamento, ele também resolveu diminuir o nome de sua marca principal. Em vez de Hussein Chalayan, ela passa a se chamar somente Chalayan, a partir da temporada de Primavera-Verão 2012, que começa em setembro, em Nova York. Também na próxima estação, o estilista lança uma segunda linha, a Grey Label, com preços mais acessíveis. Haverá jaquetas, calças, saias, tricôs e vestidos, além de uma pequena coleção de bolsas e óculos escuros. “Tudo será vendido online e estamos tentando que ela seja acessível para a geração mais jovem em termos de preço. E será incrível mostrar essa linha na London Fashion Week”, disse ao site da “Vogue” britânica. Os preços vão de 150 a 650 euros.

    hussein-chalayan-table-dressCriações icônicas e inovadoras de Chalayan: a saia-mesa, do Inverno 2000… ©Reprodução

    Tudo isso vem de encontro ao desejo de Hussein de tornar seu trabalho mais visível, acessível e usável. “Não quero ter todo esse trabalho para um público exclusivo. Nós passamos horas e horas fazendo roupa e eu quero que elas sejam usadas”, ele disse ao “Financial Times” em 2009. Às vezes as pessoas me falam que vão aos meus desfiles para se inspirar. Esse é o beijo da morte pra mim. Elas têm que comprar!  Acho que as peças monumentais que eu fiz tornaram-se mais importantes do que as roupas em si”.
    O estilista, que chegou a ganhar investimentos do Grupo Gucci em 2009, diz se sentir aliviado de as negociações não terem ido para frente. “Há uma diferença entre ser criativo e ser um homem de negócios e eu fico feliz que as coisas não tenham acontecido. Acredito que tudo acontece por uma razão e se isso tivesse rolado, eu teria sido sugado por essa máquina de fazer dinheiro que é a moda hoje”, ele disse ao site da “Vogue” britânica.

    hussein-chalayan-spring-2007-combined… o vestido que muda de forma a partir de um controle remoto ©Reprodução

    Chalayan sempre teve às voltas com problemas financeiros, já chegou a pular estações, mas é ainda um dos estilistas mais respeitados e criativos do mundo. Suas apresentações sempre levam a moda alguns passos para frente. Ao mesmo tempo ele não se curva às regras impostas pela indústria e, assim como Azzedine Alaïa, faz as coisas no seu tempo. Em 2008, sua grife chegou a ser parcialmente comprada pela Puma, e após apenas dois anos, Chalayan comprou de volta, mas continua como diretor criativo da marca. “Minha marca não faz parte dessa indústria, mas a parte do dinheiro é sempre a mais difícil do negócio”.

    chalayan vestidoE o vestido de laser, da Primavera 2008 ©Reprodução

    Não deixe de ver
    New Balance celebra Grey Days em maio
    Greta Gerwig veste Maison Margiela em Cannes e é criticada nas redes
    Uniqlo anuncia lançamento de fast fashion nos EUA
    Grupo Arezzo&Co faz evento de lançamento de novas coleções em São Paulo
    A camisa polo foi atualizada e ganha uma cara nova em 2024
    Essas 5 marcas esnobaram Zendaya no tapete vermelho, saiba quais são elas
    Gucci traz de volta o Boho chic em coleção de resort 2025
    O plano para trazer John Galliano de volta ao centro da moda
    Bruna Marquezine estreia no Met Gala 2024
    Os looks do Met Gala 2024
    FFW