Segundo nota publicada no jornal “WWD”, as vendas da American Apparel em 2009 apresentaram uma queda de 10%, colocando fim ao crescimento de 29% de 2007 e 22% em 2008.
O foco num novo tipo de consumidor (a marca tenta se desvencilhar da imagem hipster que cultivou ao longo dos anos) e a abertura de diversas lojas nos EUA tiveram um preço alto: dívidas que hoje somam mais de US$ 83 milhões. Além do financeiro, a grife também é alvo de investigações do departamento de imigração dos EUA que obrigou a American Apparel a demitir 150 funcionários que estariam em situação irregular dentro do país – uma mancha na história da marca que pode demorar um bom tempo a desaparecer.
As filiais na Europa também apresentam números não satisfatórios, o que obrigou a alta cúpula da empresa a tomar medidas drásticas: depois de abrir 21 lojas em 2009, a American Apparel planeja apenas 3 novos pontos de venda em 2010 – uma queda de 86% na expansão.
Ainda segundo a reportagem do “WWD”, a grife pretende retomar seu foco nos produtos mais básicos que fizeram sua fama (é a volta do legging de lamê!).
Procurada pelo portal FFW, a assessoria da marca no Brasil não se pronunciou até o fechamento desta matéria.