Acordes dramáticos, canções judaicas e batidão. No segundo dia de desfiles do SPFW, as trilhas sonoras foram pesadas, intensas e deram força (ou excesso?) às coleções apresentadas.
Ouça abaixo:
Maria Bonita – No cenário imponente do SESC Pompeia, a coleção assinada por Danielle Jensen teve Vinicius e Baden Powell com “Pro Samba”. Saravá!
Alexandre Herchcovitch – Composta por Max Blum, a trilha é uma faixa frenética da banda-de-um-homem-só Final Fantasy, aka Owen Pallet. Intenso e maximalista, a trilha deu ainda mais força à coleção apresentada.
Reinaldo Lourenço – Composta por Giancarlo Lorenci, a trilha do desfile – que tinha uma pitada de inspiração em militares judeus e no filme Bastardos Inglórios – começou bem com “Hava Nagila”, uma tradicional canção judaica. Mais tarde, electro e clima 80s à la Siousxie And The Banshees.
Maria Garcia – Inspirada pela música e a nostalgia dos anos 90, a coleção assinada por Camila Cutolo teve o grupo de hip-hop Salt’n’Pepa e o grupo norte-americano Cake, com “Daria” na trilha. Quem assina a trilha é Adriano Costa e Boris Fratogianni.
Cori – A visão musical de Arthur Joly dá luz à coleção de inverno da Cori, assinada por Gisele Nasser. Um rock poluído, com cara de shoegaze, deu ritmo ao desfile baseado em alfaiataria.
Forum Tufi Duek – Intercalando uma orquestra de cordas dramáticas e um batidão de electro, o DJ só acertou com o remix de “Big Time Sensuality”, da Björk, ao final do desfile.
Samuel Cirnansk – Dramático e poderoso. O jornalista e DJ Jackson Araújo fez um medley da trilha de “Sherlock Holmes” (de Hans Ziemer) mixados com trechos do novo disco da Yoko Ono, inspirada pelo amor. Ouça abaixo: