Só se fala nisso no Fashion Rio. Quando o calor aumenta, o comprimento das roupas diminui. A tendência virou um dos assuntos principais do evento, e até virou pauta da Folha de S. Paulo.
Mas, principalmente, o calor faz todo mundo correr para os backstages – o único lugar onde o ar condicionado funciona. Mas nem todos sofrem com o clima carioca. Milene Chaves, editora do site CHIC, nem reclama: “Sou do Mato Grosso Do Sul, então não sofro muito. Mas a iôga diz que respirar profundamente regula a temperatura do corpo!”, ensina.
A editora de moda Maria Prata indica sombrinha e protetor solar para evitar o calor (foto: Gabriel Marchi)
Já Maria Prata, da Fashion TV, adotou o guarda-chuva pra encarar o calor. “Comprei uma sombrinha e me enfio onde tem ar condicionado. E uso protetor solar 50 no corpo inteiro!”. De volta ao backstage, a modelo Daiane Conterato esnoba a temperatura. “Sou a modelo que não tira o casaco para estragar o look” (risos). “Mas quando dá, eu uso um vestido mais leve, que é a única coisa que ajuda”. E a new face Debora Muller opta pelo básico: “Estou mais acostumada com calor do que com frio! Gosto de usar saia e camiseta, então fico bem”.
Debora Muller (esq) e Daiane Conterato: uma liga para o calor, outra foge do frio (foto: Gabriel Marchi)
O carioca Lula Rodrigues – que em breve se muda para São Paulo – avisa que o importante é manter a pose. “Adaptando uma frase de Euclies da Cunha, que diz que ‘O sertanejo, acima de tudo, é um forte’, digo que o carioca é, mais do que tudo, um teimoso. Ele mantém a pinta sob um calor de 48 graus”. E se o ar condicionado falhar, o que resta é fazer isso mesmo.