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    China é destino certo para marcas de luxo. Com economia em crescimento acelerado, mercado de luxo internacional enxerga o país como principal mercado consumidor
    China é destino certo para marcas de luxo. Com economia em crescimento acelerado, mercado de luxo internacional enxerga o país como principal mercado consumidor
    POR Redação

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    Há poucos anos, o comportamento comum das principais marcas de luxo era abrir lojas na Europa e EUA (até então os principais mercados consumidores) e, só depois de se estabelecerem, darem início às expansões para os mercados emergentes. Porém, com a economia chinesa em pleno e acelerado crescimento, esse padrão começa a dar sinais de mudança. O que antes era visto como inconcebível, hoje é uma das principais estratégias do mercado de luxo.

    Antes mesmo de firmar suas raízes nas principais capitais da moda como Paris, Londres, Milão e Nova York, a Lanvin lança sua primeira loja em Xangai e já estuda possíveis localizações para uma segunda em Pequim para o ano que vem. Consolidar-se no mercado chinês está entre as principais prioridades e estratégias da marca, que assim como muitas outras do mercado de luxo, encontruo na China um mercado consumidor de elevado potencial.

    Segundo dados divulgados por Gabriel Zuccarelli, representante da empresa de consultoria Brain & Company, durante o Atualuxo 2009 (conferência internacional do negócio do luxo), os dois primeiros trimestres de 2009 representaram perdas consideráveis para as principais empresas atuantes no mercado de luxo internacional. “Só não apresentam perdas tão grandes as marcas que possuem representatividade na China”, afirmou explicando que as expectativas de crescimento para o mercado de luxo no país são de 12% (equivalente à 9,9 bilhões de dólares) só em 2009.

    Sendo assim, não é surpresa que, motivadas pelo crescente número de vendas, marcas como Christian Dior, Louis Vuitton, Chanel, Ermenegildo Zegna e Gucci estão aos poucos substituindo os EUA e países europeus, pela China nos seus planos de crescimento e expansão. Nos próximos meses entre Pequim, Xangai e outras cidades secundárias do país, uma série de eventos e lançamentos já estão agendados, intensificando ainda mais a penetração de marcas ocidentais no mercado chinês.

    A Dior realiza um desfile (com a presença de John Galliano) em Xangai assim que a primavera chegar ao hemisfério norte, como celebração da expansão da flagship de grife na cidade. A Louis Vuitton, que já possui 30 lojas no país, é responsável por uma grande exposição em Xangai em maio de 2010, seguida da abertura de mais duas lojas na cidade. Ermenegildo Zegna, já com 75 lojas em 35 cidades chinesas, pretende lançar mais uma flagship também em Xangai, onde a Chanel lança uma mega loja no dia 3 de dezembro.

    Pra quem ainda tinha dúvidas sobre o potencial da China no mercado de luxo, está mais do que na hora de rever seus conceitos.

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