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    Pensata da Palô #29: Se você não está ansioso é pq está fora do jogo
    Pensata da Palô #29: Se você não está ansioso é pq está fora do jogo
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    via @ErikaPalomino

    A crise da imagem de moda (o still, a página simples ou dupla, o anúncio) passa pela seara do marketing de moda. Também vivendo crise.

    As duas crises, os dois mundos se debatendo em desespero, em afogamento, podem ser vistas positivamente. Como na vida da gente, não entendemos que muitas vezes crises e mudanças _forçadas_ podem gerar coisas boas. Até porque são irreversíveis. Mudou, mudou. O jeito é se adaptar aos novos tempos e cantar pra subir.

    Místico? Não na moda. Ainda que muitas decisões sejam tomadas de maneira intuitiva, os resultados precisam aparecer. E com a velocidade que tudo tem hoje, melhor correr.

    Falando do mercado brasileiro, sempre me assombrou a fragilidade deste segmento. Há poucas agências especializadas em criar publicidade para a moda. As grandes agências, essas não sabem como atender os clientes a que a elas chegam, e as discrepâncias entre verbas e necessidades quase sempre inviabilizam que um chegue ao outro. O resultado fica entre o amadorístico e o doméstico. Estilistas criam e dirigem campanhas; há quem faça até a direção de arte; o stylist fica de fora pra tudo ficar mais barato… Não existe dinheiro para a mídia, a peça publicitária desaparece e, com isso, não atinge o objetivo principal: divulgar a marca, construir uma imagem, seduzir o consumidor e levá-lo até a compra.

    Sabemos, não temos tantas revistas especializadas assim, e muitos anunciantes preferem focar nas revistas de celebridades. O sambalelê continua. Tentando contornar essa questão, as revistas customizadas ou proprietárias ainda são boa solução. Mas cara.

    Cantou o galo das mídias digitais. Porém, não basta abrir uma conta no twitter e/ou um perfil no Facebook. Até porque este consumidor ali está mais atiçado, e quer mais. E quem hoje está sinceramente apto para se movimentar neste imprevisível mundo novo?? Melhor correr. E muito.

    O fenômeno “fashion in motion” trouxe (que bom) à tona uma gama de profissionais: como era mesmo o nome daquele seu amigo que “trabalha com vídeo”? Agora ainda vamos ter que aprender a pensar fora das caixas e gavetas para transformar todo o conteúdo em peças para iPads. Também correndo.

    Ficou ansioso? É pra ficar mesmo. Eu estou.

    O jeito é sair fazendo. Arriscar. Ousar. Tentar. E ver como seu consumidor responde a cada uma das iniciativas. Aos profissionais de marketing sugiro estudo, pesquisa, leitura, abrir o coração. Ter gente de moda por perto. E lembrar que nem sempre a melhor ideia é a mais cara. Nessa onda toda, fotógrafos nem tão famosos, modelos iniciantes, maquiadores com a agenda mais folgada podem trazer frescor e aliviar os custos. O mais importante é conhecer seus objetivos, com quem você quer falar. O idioma descobre-se depois. Eles são muitos, nessa grande e deliciosamente assustadora Babel de informação que os dias de hoje nos proporcionam.

    Beijos ansiosos

    Palô

    PS: Deem uma olhada no que estão fazendo D’Arouche, Surface To Air, À La Garçonne, Super Cool Market, Farm, Gema TV, Neon. Cada um de seu jeitinho, tentando.

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