Mais um capítulo da “dança das cadeiras” dos diretores criativos. Após a saída de Raf Simons da Dior e de Alber Elbaz da Lanvin, os mais importantes cargos das maisons continuam desocupados. Na Lanvin, não há previsão para a indicação de sucessor. Na Dior, isso aconteceria para o desfile de setembro, e a coleção apresentada em março na semana de moda de Paris seria feita pela equipe de estilo da marca.
Recentemente, o WWD entrevistou uma série de membros da indústria – que permaneceram em anonimato – e Alber Elbaz apareceu no topo da lista de potenciais nomes para a Dior.
Entre os possíveis candidatos citados para o cargo estão Marc Jacobs, Riccardo Tisci – que ficou em segundo no ranking – a dupla Maria Grazia Chiuri e Pierpaolo Piccioli, Phoebe Philo, Olivier Rousteing e um nome novo, Thomas Tait – que ganhou esta semana o prêmio de melhor marca feminina emergente no BFA. Os prós de Elbaz, segundo a pesquisa, é que ele tem uma ótima aptidão para criar novos volumes e drapeados, além de ser alguém que “poderia corajosamente exaltar e atualizar o legado do fundador da maison”. Sua popularidade e adoração entre os varejistas e a imprensa também aparecem como vantagens. Nos contras, o WWD ressalta: “pode ser melhor para a Dior escolher um designer no molde modernista de Simons ao invés de mudar novamente de direções”. É a segunda vez em menos de 5 anos que a grife procura por um novo diretor criativo.
Elbaz se envolveu recentemente numa polêmica com a Lanvin, que mesmo após sua saída, tornou a relação entre o estilista e a direção ainda mais estremecida. Enquanto se espalham os rumores, continua a espera pela decisão, que pode reservar grandes surpresas para o mercado.