1. Orquestra e Queen
Uma orquestra tocou ao vivo a trilha sonora em tom épico do desfile. No meio do caminho, interagiu com a entrada da música “Under Pressure”, do Queen, feita em parceria com David Bowie, na voz de Fred Mercury.
2. Cuissardes
Superlongas e justíssimas, em bege e no azul bebê acinzentado que já virou a cor da temporada, as cuissards da Balmain são das mais bonitas da temporada (talvez a Fendi faça um páreo duro na competição).
3. Corsets
A cintura marcadíssima por cintos largos que ajuda a construir a imagem curvilínea supersexy da Balmain agora ganhou o contorno estrangulado dos corsets superestruturados com quadril arredondado artificialmente pela peça, que vai justíssimo até cortornar a parte de baixo do peito, o evidenciando. A imagem é sexy mas remete diretamente ao aprisionamento da mulher pelos corselets, fruto de cinturas finas e muito sofrimento. Diferente da Prada, que usou os corsets soltos na passarela, ou de versões mais modernizadas que apareceram ao longo da temporada.
4. Crazy mix com referências masculinas a roupas históricas
A mulher da Balmain vestirá de tudo na próxima estação, se depender de Rousteing. Ao estilo supersexy justo com ar boho, transparências de rendas, babados tipo espanhola, franjas preciosas e ricos bordados das arábias, juntou saias e vestidos estruturados polidos brilhantes, numa referência quase futurista que lembrava os antigos desfiles de Ghesquière para a Balenciaga. Ainda, fez referência às roupas históricas masculinas usando jabôs nos tops e fazendo releituras de casacas em longos casacos e robes de cetim de seda listrados. Os corsets também fizeram citação ao passado, serviram de base para o momento mais estruturado com volume da coleção e completaram o caldeirão de misturas com o toque de lingerie e sleepwear que também apareceu no Inverno 2017 da Balmain.
5. O babado é o novo bordado da Balmain
Quando a Balmain voltou a ser uma marca altamente desejável no mundo da moda, não havia quem não se impressionasse com os bordados supertrabalhados da fase de Christophe Decarnin, responsável pelo revival fashion da maison a partir de 2005 até sua saída, em 2011. Rousteing herdou essa marca registrada de sucesso e não deixa se usar o trunfo. A técnica, por mais luxuosa e artesanal que seja na versão da maison, não tem porém ganhado muita renovação nas mãos de Rousteing, provocando um efeito de mais do mesmo. Simultaneamente, ele tem apostado cada vez mais nos babados, que têm tomado o lugar de destaque dos antigos bordados. Mas também têm aparecido de um jeito um tanto repetitivo para empoderar com frufrus maximizados e em muitas camadas, sem muita variação, o mulherão sexy da Balmain.
6. Azul bebê acinzentado
O tal rosa quartzo, ou bebê, estava lá para não desmentir a eleição da “cor do ano” da Pantone, mas sem dúvidas o tom que se repetiu com mais destaque nas temporadas internacionais foi o azul bebê acinzentado, ou azul bebê empoeirado. Na Balmain ele virou protagonista já na abertura, no look total azul de Kendal Jenner, e seguiu pontuando toda a coleção.
7. Troca troca de cabelo
Foi divertido ver Alessandra Ambrósio e Kendall Jenner loiras platinadas e Gigi Hadid morena, mais parecida com a irmã, Bella.