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    7 filmes de moda imperdíveis, entre docs e ficções, para assistir em casa
    Ilustrações da capa do documentário “Fashion!” (2012), de Olivier Nicklaus. Sabe quem é quem?
    7 filmes de moda imperdíveis, entre docs e ficções, para assistir em casa
    POR Redação

    Que tal juntar a preguiça de sair de casa no fim de semana com umas boas sessões de cinema e ainda ganhar um pouco mais de cultura fashion? De ficções clássicas não necessariamente feitas para amantes da moda mas cheias de referências importantes, a começar pelo figurino de Audrey Hepburn assinado por Givenchy e a fixação feminina em torno da Tiffany em “Bonequinha de Luxo”, a documentários raros feitos especialmente sobre o setor como o trio de “Fashion!”, que trata, com riqueza impressionante de pesquisa de imagens e entrevistas de cada época os anos 80, os anos 90 e os 2.000 na moda, a seleção é rica e variada de sete filmes imperdíveis de moda para assistir em casa, disponíveis no Netflix ou, de graça, no excelente site só com produções fashionistas, o M2M .

    1. “Fashion!” (2012)

    Claude Montana, importante estilista francês nos anos 80, desconhecido para muita gente, em imagem de 1979, parte do doc ©Reprodução

    Claude Montana, importante estilista francês nos anos 80, desconhecido para muita gente, em imagem de 1979, parte do doc ©Reprodução

    Se você só tem três horas para gastar com entretenimento de moda neste feriado, esqueça o resto da lista e assista a esse documentário dividido em três partes. Dirigido por Olivier Niclaus, difícilimo de encontrar no Brasil e raríssimo online, ele agora está disponível no canal M2M e faz um ótimo apanhado dos últimos 30 anos de moda dividido entre a extravagância e o exagero dos anos 80, com o surgimento de estilistas como Jean Paul Gaultier, Thierry Mugler, Alaia e o pouco conhecido para a gente Claude Montana (“Golden Eighties”), o minimalismo e a vanguarda trazidos pelos japoneses como Rei Kawakubo e Yohji Yamamoto e belgas (Raf Simons e Margiela), além do austríaco Helmut Lang em “Antifashion” e a era da globalização, a criação dos grandes conglomerados de moda e a massificação do luxo em “Go Global”. São tantas imagens de bastidores, entrevistas e desfiles icônicos que vai parecer que você viveu tudo aquilo ao vivo, em Paris!
    Onde assistir online: https://m2m.tv/fashion-pack

    2. Breakfast at Tiffany’s (1961)

    É bem provável que você já tenha visto esse filme. De qualquer maneira, esse é o tipo de produção da categoria “vale a pena ver de novo” com louvor, para se deleitar deitado no sofá numa tarde ou noite de ócio solitário ou com amigos. Por que? Porque além da história deliciosa, baseada no romance de Truman Capote (também merece muito a leitura do livro, curtinho e excelente), “Bonequinha de Luxo” (título em português, acima está em inglês para facilitar a busca no Netflix) ainda traz o ícone fashion Audrey Hepburn no auge, vestida por Givenchy, num enredo cheio de imagens inspiradoras para a moda que ainda mostra o lugar que a Tiffany ocupa como marca de luxo no imaginário feminino (da época, e de hoje: muitas são as que sonham com um presente embrulhado na famosa caixinha azul. E um anel de noivado, então?). Ah, e ainda tem uma das melhores cenas de festa, no apertado apartamento de Holly Golightly (Audrey) da história do cinema!
    Onde assistir online: Netflix

    3. “The Director – Uma Criadora na Gucci” (2013)

    Esse documentário, com a participação de James Franco, é interessante por mostrar o dia a dia e o processo criativo de Frida Giannini na Gucci, dando um panorama de como a marca funcionava antes de Alessandro Michele, o atual “darling” da moda, responsável por uma revolução de imagem da grife, assumir o posto de diretor criativo no lugar de Giannini.
    Onde assistir online: Netflix

    4. “Zoolander 1” (2001)

    Assistir ao primeiro “Zoolander” 14 anos depois de sua estreia só melhora o filme. Derek Zoolander, o modelo de uma pose só, interpretado por Ben Stiller, tem no único carão o bico de pato precursor das fotos de selfie de Instagram atuais. Mais do que ironia, o filme faz total deboche do mundo da moda, à obsessão pela juventude e é engraçado justamente por expor de maneira escrachada o ridículo de algumas situações do setor. Para quem sabe rir de si mesmo (no caso dos fashionistas) e gosta de um besteirol com conteúdo, é um prato cheio. Vale como complemento ao “Zoolander 2”, que já saiu de cartaz no Brasil, ou como prévia para quem ainda não viu (muita gente gosta mais do primeiro).
    Onde assistir online: Netflix

    5. “The True Cost” (2015)

    “My God, we can do better than this”, diz um dos entrevistados neste documentário que é um tapa na cara – com dados, sem pieguismos – de quem compra roupas sem se preocupar de onde elas vêm e como são feitas. O filme mostra como o sistema da moda atual, impulsionado pela globalização, competição, velocidade e quantidade de roupas produzidas aos montes por fast fashions (mas não só por elas) gerou um mecanismo de exploração de trabalhadores em fábricas de países pobres, onde as leis trabalhistas não são respeitadas, provocando situações análogas à escravidão e mortes de milhares de pessoas em acidentes. Também revela para onde vão todas as roupas doadas, formando verdadeiros lixões em países carentes e destruindo a indústria local de confecções. Soa como tudo o que já ouvimos falar, mas não atestamos com dados e com os próprios olhos. Surpreendente e revelador.
    Onde assistir online: Netflix

    6. “Christian Dior – The Man Behind the Mith” (2005)

    O homem que inventou o “New Look” em 1947 e mudou o rumo da moda no pós-guerra, seu início de carreira na Balmain, suas referências em arte, arquitetura, flores, a própria mãe estão nesse documentário que ajuda a entender um dos ícones da moda do século 20.
    Onde assistir online: M2M

    7. “Diana Vreeland – The Eye Has to Travel” (2011)
    https://www.youtube.com/watch?v=HP3wsNdANhM
    Gostoso de assistir, uma verdadeira lição de moda desta que foi a primeira grande editora de moda e mudou a maneira como as revistas da área abordavam o assunto. A partir de Diana Vreeland, a moda foi inserida na cultura, olhou para fora de si mesma nas páginas de revista: não se tratava mais apenas do chapéu do momento, mas do que se estava produzindo na arte, na música e no cinema e que tinha relação direta com o que se vestia. Editora primeiro da “Harper’s Bazaar” e depois da “Vogue” americanas, ela introduziu o conceito do feio na moda, de assumir as falhas como traço de estilo, autenticidade e personalidade.
    Onde assistir online: M2M

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