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    Sissa traz atmosfera artesanal e familiar em coleção inspirada na África
    Agência Fotosite
    Sissa traz atmosfera artesanal e familiar em coleção inspirada na África
    POR Redação

    A moda acontece melhor quando tem história e repertório pra contar. Estreante no SPFW, a marca Sissa, de Alessandra Affonso Ferreira, abriu literalmente seu processo criativo para que o público entrasse no espírito da coleção.

    Veja destaques da apresentação de outono/inverno da Sissa:

    1. Valorização do modo de fazer

    O lançamento das peças de outono/inverno da marca foi no ateliê de Alessandra, na rua Cristiano Viana, mostrando o ambiente real onde a designer trabalha. Cronogramas, maquinários, linhas, pedaços de tecidos, croquis, tudo estava lá enquanto as modelos desfilavam os looks calmamente. “Eu venho aqui todos os dias, é um ambiente significativo pra nossa criação, coloquei inclusive a minha mesa, onde faço minhas aquarelas”, contou. Alessandra pinta à mão as estampas que utiliza nas peças. No lançamento era possível tocar nas aquarelas, nas máquinas, nas linhas.

    Sissa SPFW - N43 Março / 2017 foto: Sergio Caddah / FOTOSITE

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    2. Repertório de álbum de família

    O caminho visual que Alessandra percorreu para chegar na coleção começa antes mesmo de seu nascimento. Imagens do casamento de seus pais, na África, povoam sua memória através de fotos do acervo da família. “Minha mãe pediu para várias mulheres do lugar as cangas que elas usavam amarradas no corpo, inclusive para carregar crianças. Ela usou essas cangas para forrar as mesas, na praia de Mombasa”, conta, encantada com as estampas. Muitas folhas e também florais mais escuros estão espalhadas em toda a coleção. No moodboard do ateliê, muitas fotos dos pais, das tais cangas, do ambiente em território africano. E também dos murais de Brennand, que ela viu na casa de amigos dos pais durante a infância no Nordeste. Um mix de pesquisa externa e interna, imagens de fora e da família. E assim a roupa ganha outro peso quando vem carregada de uma narrativa real.

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    3. Apreciação em ritmo mais lento

    Como um show room em movimento, a apresentação difere dos desfiles tradicionais. É mais devagar, como a apreciação desse tipo de moda pede. Uma moda que fala de arte, de passado, e de se emocionar com isso. Um backtage pequeno, improvisado. E as modelos passavam pela casa e paravam em ângulos estratégicos para posar para os fotógrafos. Perto de alguma planta, ou no cenário criado por cortinas de biscoitos (!).

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    4. Adequação entre comercial e criativo

    O aspecto slow vem apenas na atmosfera criativa e apresentação da coleção. Sissa já está no timing do esquema see now buy now e essa coleção já está nas lojas. “Ao invés de eu antecipar o que está por vir, eu estou vivendo a coleção que está vendendo. Foi só isso que mudou”, conta Alessandra.

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