Mais uma edição do festival Afropunk acaba de acontecer no Brooklyn, em Nova York, com shows de artistas como Jill Scott, FKA Twigs, Santigold, Toro y Moi e um DJ set da Batekoo, entre outros muitos nomes que têm construído uma nova cena de cultural e música negra. O evento também acontece em Atlanta, (a próxima edição é lá, em outubro), Londres, Paris e Joanesburgo. E em novembro do ano que vem, chega ao Brasil, provavelmente em Salvador. O fundador do evento, Matthew Morgan, disse estar inclinado a fazer lá porque a maior parte da população local é negra.
O Afropunk é um ponto de encontro de diferentes vertentes da cultura negra. Segundo o próprio festival diz, “o Afropunk é um lugar seguro, um espaço em branco para surtar, para construir uma nova realidade, para viver a sua vida como bem entender, enquanto dá sentido ao mundo à sua volta”. É também o lugar onde surgem looks absurdos e criativos, sempre registrados pelo fotógrafo brasileiro Luiz Moreira.
Os brasileiros respondem por uma boa parte do público do festival e também representa uma boa parcela do tráfego do site oficial. Morgan esteve no Brasil em junho onde se encontrou com artistas, empresários e ativistas do movimento negro, como Eliane Dias, empresária dos Racionais, e as cantoras Luedji Luna e Xênia França. Além de dois dias de música no Brasil em novembro, ele quer começar fazer encontros nos próximos meses em Salvador, São Paulo e Rio, segundo reportou a Folha de S.Paulo.