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    Aluf – Projeto Estufa
    N48
    Foto: Zé Takahashi / Ag. Fotosite
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    Foto: Zé Takahashi / Ag. Fotosite
    Por Redação 17.out.19

      Este foi um desfile divisor de águas para a Aluf. Em pouquíssimo tempo de marca, estilista Ana Luisa Fernandes trabalhou em uma estética que o mercado abraçou. Ótima comunicadora e dona de um gosto requintado, Ana recebia elogios de outros profissionais da moda que, muitas vezes, diziam "essa menina já chegou com tudo pronto". Mas o que é o trabalho de um designer se não um conjunto de experiências, conhecimentos, aprendizados e habilidades que vão ganhando corpo através da evolução. Portanto, ninguém chega pronto. O pronto não existe. E faz parte do trabalho do estilista olhar para si mesmo com distanciamento para poder se mover fora de sua zona de conforto. Muitos sofrem tremenda resistência e acabam estagnados, datados. Por sorte, Ana não é um deles. "Quando a (consultora) Olivia Merquior me falava que eu precisava sair da caixa, eu não entendia o que ela queria dizer", conta em um papo no backstage. Ana mergulhou fundo nessa busca. Foi em uma sessão de meditação xamânica que ela encontrou um lado seu que estava escondido. Sempre muito correta e cerebral, ela parecia criar mais na razão do que na emoção, deixando de explorar um universo mais lúdico e livre onde outras coisas podem acontecer. Essa coleção mostra uma evolução enorme que fica bem clara especialmente no trabalho com xadrez e com plástico reciclado e na junção dos dois em alguns looks. "Estamos estudando esse plástico há um ano. Guardamos todo o material usado no meu ateliê e depois aplicamos uma técnica muito simples de transforma-lo nesse material que aparece no desfile". Ana diz que 600 sacolas plásticas foram usadas para o desfile. Ele também é um passo à frente da coleção passada, em que usou vidro para trazer brilho e transparência à coleção. Vale destacar também o rosa vibrante que ela usou pela primeira vez. Até pouco tempo atrás, talvez ela não teria se permitido. Belos looks, desejáveis sim, mas com uma bem vinda pitada de loucura. E viva os xamãs! (Camila Yahn)  

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