Sai a arquibancada: numerosa, vibrante e, inevitavelmente, distante. Entra uma atmosfera de salão couture: sofás acolchoados, poucos convidados, apenas fila A. Nada de palco, nada de show. Música comedida, luzes se acendem, branquíssimas lapelas acetinadas surgem na escuridão até mesmo o look final entrega o mood: para ser apreciado e valorizado em sua essência.
Uma ode à Balmain dos anos 1950 ultra glam, feminina, cintura marcada, ombros em evidência, laços. Tudo é cinematográfico, quase divas de Hitchcock. Essa mulher não está pelas ruas – mas Olivier sabe que elas existem, consomem e circulam querendo ser vistas mesmo que por uma audiência seleta. Se não na rua, veremos com certeza em red carpets ou, até mesmo, no figurino da turnê de uma popstar. Alguém pensou em Beyoncé na Renaissance World Tour?