Pernas à mostra, dorso revelado por uma fina transparência, decotes… na Dior Homme as baixas temperaturas não intimidam não, viu? Dias cinzentos influenciam a cartela – os 500 tons de cinza surgem desfile após desfile, afinal fazem alusão ao homem contido que já consumiu a marca, mas, como sabemos hoje essa figura está um pouco mais expansiva.
A noite escura, gélida e aveludada é combatida por pontos de cor, bordados, metalizados – estrelas que salpicam no céu soturno e em tops para anoiteceres especiais. O jeans marcou presença também, afinal nem todo dia é dia de ser exuberante, um sutil lembrete que a realidade não pode ser ignorada, por mais que a gola de brilhos dê uma driblada.
Parte superior um tanto contida, mas é da cintura pra baixo que as magia acontece: shorts amplos bem acinturados com meias que sobem a canela em tons vibrantes, calças quase baggy que fazem uma bela dança quando em movimento, passantes e laços laterais que desabam adicionando dramaticidade.
Falando em dança, Kim se inspirou no balé, o que faz compreensível a presença dos mini comprimentos e sapatos ultra delicados que remetem à sapatilhas acetinadas. A leveza dos gestos e a delicadeza do corpo. Menos rígido, mais livre. Para não passar despercebido.