Assembleia Nacional Francesa aprova medidas contra fast fashion
Com votação unanime, novo projeto de lei vai regular publicidade e venda de peças descartáveis a preços reduzidos na França.
Com votação unanime, novo projeto de lei vai regular publicidade e venda de peças descartáveis a preços reduzidos na França.
Assembleia Nacional Francesa aprova medidas contra fast fashion
Com votação unanime, novo projeto de lei vai regular publicidade e venda de peças descartáveis a preços reduzidos na França.
Com votação unanime, novo projeto de lei vai regular publicidade e venda de peças descartáveis a preços reduzidos na França.
Em assembleia realizada nesta quinta-feira (14.03), Christophe Béchu, ministro da Transição Ecológica, saudou na Câmara que a França poderá ser “o primeiro país do mundo a legislar para limitar os excessos da ultra fast fashion’’.
O projeto apresentado pelo Horizons, grupo partidário aliado de Emmanuel Macron, foi aprovado por unanimidade e agora segue para o Senado para nova votação antes de se tornar lei.
Medidas em prol do meio ambiente
Dentre as medidas aprovadas contra gigantes do ultra fast fashion como Shein e Temu que produzem por volta de 7200 peças por dia, Anne-Cécile Violland, deputada do Horizons, destaca o ângulo ambiental: “A indústria têxtil é a mais poluente, representando 10% das emissões de gases com efeito de estufa”, ressaltou.
No projeto de lei, a Câmara define fast fashion a partir de critérios baseados nos volumes produzidos e na velocidade de renovação das coleções. Dessa maneira, a principal medida visa reforçar o sistema “bonus-malus” no setor têxtil combatendo a produção excessiva e os impactos ambientais. O decreto visa fixar um valor de multa que pode chegar até 10 euros (55 reais) por produto feito e vendido. Se aprovado, medida entrará em vigor até 2030.
Gigantes do fast fashion na mira
A outra medida, aprovada por todos, exceto o grupo partidário Les Républicains, é a “proibição de publicidade a produtos e empresas” classificadas dentro dos termos de fast fashion. Dessa vez, além de Shein e Temu, “marcas como Zara, Primark, H&M ou Action” também foram citadas pelo grupo ‘‘Stop Fast Fashion’’. A medida inclui também publicidade feita por influencers em redes sociais.