FFW
newsletter
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade
    Capas icônicas, por Felipe Venancio
    Capas icônicas, por Felipe Venancio
    POR Augusto Mariotti

    Por Felipe Venancio


    Como se já não estivesse com discos ao meu redor por todos os lados me vi cercado, na mídia, por notícias que envolvem capas de discos. Desde a morte de Richard Hamilton, aos 89 anos, que fez a famosa arte do “White Album” dos Beatles, ao poster promocional que foi “gongado” do metrô de Londres por parecer uma pixação. As capas de discos interessam a todos. Quem não tem a sua favorita? Na internet pipocam listas das melhores, das piores, das mais equivocadas e por aí vai.

    Capa do novo disco do Metallica com Lou Reed que foi banida do metrô de Londres

    Da série: “Como assim?”, as capas com efeitos ópticos, essa do Animal Collective, de 2008

    Takashi Murakami para disco de Kanye West, Graduation, em que não precisa gostar de rap para apreciar a sua capa

    Capa do album duplo de Charlotte Gainsbourg com Beck, lançamento oficial, só dia 7 de novembro

    Dando um “google” descobri que a primeira capa de disco long-play data de 1938, por Alex Steinweiss, na recém criada Columbia Records.

    Alex Steinweiss, com apenas 23 anos, dava o “start” à arte de fazer capas

    Descobri também que Paulo Brèves, em 1951, desenhou a primeira capa de LP no Brasil para a Sinter, distribuidora da Capitol e que  Elifas Andreato foi nosso maior capista, com 362 artes, entre elas “A Ópera do Malandro”, de Chico Buarque.

    Fui conversar com Giovanni Bianco, que tem novas capas para Marisa Monte e Mariana Aydar recém saídas do forno, e que diz não acreditar no hype dos álbuns em formato LP estarem voltando.


    Giovanni Bianco em dois momentos de direção de arte para Madonna

     

     

    Olha a conversa que a gente teve:

    Se o formato CD está com seu futuro incerto, você acredita que ainda compra-se CD pela capa?

    Não sei te dizer se hoje ainda existe esse desejo, mas com certeza deve haver no mundo loucos como eu, que ainda compram muitos CDs pelo visual da capa.

    Atualmente, para o designer, o espaço diminuiu. Dos 31x 31 cm do LP restaram o 12×12 cm no CD, sem falar no formato encontrado em lojas digitais como a Beatport, que dependendo do tamanho do computador, a arte da capa do álbum não passa de poucos centímetros. Essa redução mudou muito a sua criação?

    Sim e não, pois sempre existirá o formato do CD, mas também temos que pensar que os grandes artistas usam as imagens para vários meios de comunicação. Então a frustação fica um pouco menor pois ainda podemos ver a imagem que criamos em alguns formatos que nos deixam felizes.

    Esse momento atual, em que se busca tecnologias superadas e a tal “mídia morta”, que abrange máquinas de escrever manuais e fitas cassetes, explica um certo hype na volta do formato em vinil. Chico Buarque, por exemplo, lançou seu novo CD nesse formato. Você acredita nesse hype?

    Não acredito, não, apenas acho bacana para ter como um registro daquilo que já foi um dia um grande clássico. Eu amo LP.

    Imagino que o sonho de todo designer gráfico, que cresceu com o universo pop ao seu redor, seria fazer uma capa pra Madonna. Você já chegou lá, e agora?

    Nunca pensei que a Madonna fosse pra mim o final da reta, tenho ainda muito a fazer, tenho ainda muitos desejos de me expressar com vários artistas, dos grandes ao novos. Eu acabei de fazer a capa da Mariana Aydar e me deu muito tesão ter feito, ficou linda, e também acabo de entregar a capa da Marisa Monte, que acho que vai ser um sucesso, amei ter feito de novo a capa da nossa diva. Por incrível que pareça, ainda falta muito para que eu me sinta realizado, como fazer a capa da Alcione, do Zeca Pagodinho, da Rihanna, da Adele, etc… mas sou mais feliz em ter tido a oportunidade de colaborar muitas vezes com a Madonna, ela é incrível.

    Qual seu top art designer e uma grande de capa de disco que te marcou?

    São tantos que fica complicado te dizer. Adoro as capas do Caetano Veloso “Lingua” e “Araça Azul”; também  “Sticky Fingers”, dos Rolling Stones e todas as capas da Grace Jones.

     

    Felipe Venancio é DJ e produtor musical e sócio da 12” Agência de Música. Ele escreve mensalmente neste espaço

    Não deixe de ver
    Jennie, do Blackpink, na nova campanha da Chanel, o aumento dos lucros da Birkenstock, o primeiro perfume da Balmain e muito mais
    Georgina Rodriguez desfila com camisa de CR7 em Paris
    Emma Watson, Solange Knowles, Bruna Marquezine e mais: as celebridades na Milão Fashion Week
    Beyoncé assiste sobrinho desfilar na NYFW
    Taylor Swift, Miley Cyrus, Lana Del Rey, Doja Cat e mais looks do Grammy 2024
    Quem é Gabb? Conversamos com o criador que é o novo hit do fashion Tiktok
    Beyoncé posta novas fotos na Bahia
    Jennie, do Blackpink lança sua marca solo AO Odd Atelier
    Beyoncé usa look de 17 mil da Patbo para desembarcar em Salvador
    Beyoncé chega a Salvador para a festa Renaissance Club