Catarina Mina é uma marca fora da curva, atípica e com um discurso que não se limita a teoria, tudo o que a marca propõem se materializa e é vista em cada etapa do seu trabalho. A coleção de estreia apresentada hoje (12.04) destaca o protagonismo das artesãs, como guardiãs de uma tradição valiosa, celebra a beleza e delicadeza da renda cearense, além de enaltecer a força dessas mulheres que, com sua arte, tecem histórias e memórias que perduram no tempo.
Foram apresentados 40 looks feitos à mão, com 6 técnicas artesanais: filé, bilro, labirinto, palha de carnaúba, fibra de croá, bordado, e o crochê, carro chefe da marca, combinadas com a alfaiataria que integra a seda e o linho puros.
“Não existe artesanato sem as artesãs, o nosso desfile é uma homenagem a elas. Estamos entusiasmadas em trazer nossa visão de trabalho para a passarela desta SPFW 57”, afirma Celina Hissa, fundadora da marca.
E para quem pensa que a Catarina Mina é uma recém chegada, mero engano, já são 18 anos de existência, trabalhado em estreita colaboração com artistas locais para a feitura manual de suas peças. O que vimos na apresentação foi uma feliz surpresa, interessante não só pela iniciativa, como por ser desejável e envolvente aos olhos.