FFW Sounds: Em tom “Púrpura”, Budah reafirma sua essência
Da cena capixaba para o Brasil, Budah une R&B, trap e hip-hop em uma jornada sonora que tem movimentado a música.
FFW Sounds: Em tom “Púrpura”, Budah reafirma sua essência
Da cena capixaba para o Brasil, Budah une R&B, trap e hip-hop em uma jornada sonora que tem movimentado a música.
Desde os primeiros lançamentos, Budah vem trilhando um caminho singular na música brasileira, transitando entre o R&B, o trap e o hip-hop. Capixaba de origem e com raízes na cena do rap, ela une sua voz única a melodias envolventes e letras que falam sobre amor, autonomia e resiliência. Seu álbum de estreia, “Púrpura”, é um marco nessa trajetória, explorando sonoridades diversas e um conceito visual pensado, onde cada detalhe – das colaborações às referências estéticas – reflete sua essência artística.
QUEM É BUDAH?
Brendha Rangel, conhecida artisticamente como Budah, é uma cantora e compositora brasileira nascida em Vila Velha, Espírito Santo, e criada em Cariacica. Aos 27 anos, Budah tem se destacado na cena musical nacional, especialmente nos gêneros R&B, rap, trap e hip-hop. A influência musical em sua vida vem de família: seu pai participava de um grupo de samba e seu avô também era cantor. Na adolescência, Budah se aproximou da cena hip-hop da Grande Vitória, participando de batalhas de rima que a ajudaram a descobrir a força de sua voz e a direcionar sua carreira musical. Em 2017, lançou seu primeiro single autoral, ‘‘Neguin’’ e desde então vem ganhando destaque no cenário nacional, colaborando com artistas como MC Cabelinho e Djonga.
UMA MÚSICA PARA COMEÇAR: “Não Adianta me Ligar”
Lançada em outubro de 2024 como parte do álbum ‘‘Púrpura’’, ‘‘Não Adianta Me Ligar’’ sintetiza tudo que Budah faz de melhor: unir intensidade emocional com uma sonoridade envolvente. A parceria com MC Luanna adiciona uma camada extra de atitude à música. A química entre elas transparece tanto na troca de versos quanto na entrega vocal – Budah conduz com suavidade, enquanto MC Luanna chega com um flow marcante, carregado de personalidade. A letra fala sobre independência, desapego e poder pessoal, temas que ressoam com a estética do álbum que navega entre diferentes nuances do amor e da liberdade.
ÁLBUM PARA CONHECER:
O primeiro álbum da capixaba Budah, “Púrpura”, chegou em outubro de 2024 e reafirma sua identidade artística com um som autêntico e sofisticado. Misturando trap, R&B e black music, o disco passeia por diferentes atmosferas: começa intenso e sensual, flerta com o noturno e, após o interlúdio, ganha tons mais leves e românticos. Recentemente indicada ao BET Hip Hop Awards 2024 como Melhor Flow Internacional, Budah entrega um projeto maduro e cheio de personalidade. O conceito do álbum gira em torno da cor púrpura – símbolo de poder, raridade e intensidade – refletindo a vibe do disco tanto nas letras quanto na sonoridade. O projeto traz um time de peso com colaborações de Djonga, Duda Beat, Delacruz, Azzy, MC Luanna, TZ da Coronel, Thiago Pantaleão e Day Limns.
– O que te inspirou a criar este álbum?
“Púrpura” nasceu da necessidade de me expressar de forma completa, sem limitações. Eu queria um projeto sólido, que trouxesse força, sentimento e verdade. Esse álbum fala de amor, vivências, aprendizados e sobre ocupar o meu espaço. Sempre que componho, penso no que eu gostaria de ouvir e no que meu público espera de mim, tentando preencher lacunas e trazer algo novo.
– Qual é o tema central ou o conceito do álbum?
A escolha da cor “Púrpura” para dar nome ao álbum não foi por acaso. O púrpura representa poder, autoridade e raridade. Junto com a Gafe, desenvolvemos uma estética visual que traduzisse essa essência.
Cada faixa do álbum carrega um conselho ou uma declaração de amor – seja amor-próprio, amor pela vida ou pelas pessoas ao nosso redor.
– Como você escolheu o título do álbum? O que ele significa para você?
As pessoas sempre descrevem meu timbre como algo único e raro, e isso me fez refletir sobre o significado da cor púrpura, que é uma cor que eu amo. Esse nome veio como uma forma de reforçar o que eu quero transmitir com esse trabalho: autenticidade, presença e impacto.
– Há alguma faixa que você considera mais representativa do álbum como um todo?
Cada música tem sua importância, mas “Púrpura” é a faixa que amarra o conceito do álbum. Ela sintetiza a força e a sensibilidade que percorrem todo o projeto.
– Como foi o processo de criação da capa do álbum e do material visual?
Eu tinha um pré conceito na cabeça sobre a cor que fala muito de uma dualidade que eu gosto bastante, assim como o álbum. Púrpura é uma cor que eu gosto muito desde pequena e quando fui descobrindo algumas curiosidades sobre ela indiretamente a gente viu que conversava muito com e as músicas do álbum e o que cada uma fala, então acabou que casou naturalmente.
– Há algum conceito ou tema visual que acompanha o lançamento do álbum?
Eu quis me trazer muito nesse álbum..tanto com as maquiagens, os cabelos, com as roupas que trago no show e as que eu gosto de usar no dia a dia..é tudo muito eu ali! E como o álbum também é muito parecido comigo acaba que eu consegui entregar muito de mim dentro do conceito que ele também tem por si só com a cor.
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