Responsável por desfiles memoráveis ao longo da história do SPFW, a Cavalera retorna ao calendário oficial do evento após um hiato de três anos (a última coleção desfilada foi a de Verão 16).
Com seus desfiles, a marca ocupou a cidade, se apresentando em locais como o Museu do Ipiranga, Minhocão, estação Julio Prestes e até nas margens do Rio Tietê.
Nesta edição, a marca vai encerrar o SPFW neste sábado (27.04). Conversamos com Alberto Hiar, fundador da marca, para adiantar o que vem por aí.
Como aconteceu essa ideia de voltar a desfilar?
Olha, eu resolvi voltar pro desfile porque todos os fãs pediam, e eu não poderia recusar um pedido dos fãs da marca. E isso me deixou comovido e aí resolvi voltar pro SPFW.
Qual a expectativa da equipe?
Com toda a humildade do mundo, estamos retornando ao SPFW pra tentar mostrar nosso trabalho com muita dedicação. Treinamos muito pra esse dia e acho que a gente vai conseguir nosso objetivo.
A Cavalera tem desfiles memoráveis. Você pensa em fazer esse retorno mais ou menos como era antes, com aqueles super desfiles que levantavam todo o público? Ou a marca está em outro momento?
Eu não sei se a gente vai levantar o público ou se o público vai ficar sentado. Mas faremos o possível pra alcançar o objetivo que é ganhar o jogo.
O que norteou essa coleção?
Quem somos nós na fila do pão? Nesse momento em que qualquer pessoa se sente celebridade, que está mais a fim de curtida do que conteúdo. Eu tenho conversado com essas pessoas e é gozado que todas elas às vezes se sentem “semi deus”. É essa a história, quem é você na fila do pão? Nada! A gente é nada, eu sou nada e ninguém é nada. É isso que eu quero falar: quanto mais as pessoas se sentirem iguais às outras, melhor o mundo fica. Ninguém é melhor do que ninguém, ninguém é pior do que ninguém. Somos todos iguais na fila do pão.