Anualmente, a revista “Time” escolhe as 50 invenções mais legais daquele período. A lista de 2010 inclui 4 itens da indústria do vestuário, cada um revolucionário à sua maneira.
Há o belo casaco da Maison Martin Margiela da coleção “Artisanal”, do Verão 2009, feito ao longo de 42 horas com 29 mil pinos de plástico _daqueles que a gente descarta de maneira não raramente raivosa da etiqueta. O resultado é uma peça única, bicolor, chamada de “falsa” pele falsa.
Há o Woolfiller, solução criada pela holandesa Heleen Klopper para aquele buraco no seu suéter: ponha uma lã especial sobre o problema e, com a agulha com pequenos ganchos na ponta, golpeie sucessivamente o tecido dos dois lados. Voilá!
Há o tecido bacterial (o FFW falou sobre isso, lembra?) criado pela pesquisadora Suzanne Lee, da Central Saint Martins. Batizado de BioCouture, o projeto utiliza um tapete de celulose criado pela digestão bacterial de glucose. Ao ser colhida e seca, a substância torna-se uma espécie de tecido e pode ser tratada de várias maneiras, inclusive tingida. Ainda há um problema com a absorção de água, mas no geral a idéia funciona muito bem.
Por fim, há o impressionante Fabrican, um spray em lata que produz… tecido. O produto pode ser aplicado em qualquer superfície, mesmo diretamente na pele: as fibras, liquificadas dentro da lata, juntam-se novamente quando o solvente evapora, deixando um produto têxtil perfeitamente vestível. A invenção também tem muitas outras aplicações, como no campo da saúde ou industrial.