Desde o fim a década de 1970, havia uma cápsula de ar no solado dos tênis da Nike – a tecnologia Air, desenvolvida por Marion Frank Rudy, então engenheiro aeroespacial da NASA. Porém, não era uma escolha estética e aparente para o tênis; era um amortecimento de ar cujo único objetivo foi proporcionar conforto para quem o usasse. Até que, no dia 26 de março de 1987, o Air Max 1 foi lançado, o primeiro tênis da gigante do esporte que deixou à mostra a bolsa de ar na sola, tornando essa tecnologia um detalhe precioso para o modelo. A ideia foi do designer Tinkr Hatfield, enquanto observava a arquitetura do Le Centre Georges Pompidou, em Paris, que revela tubos e janelas.
É natural que lançamentos gerem insegurança e, na época, não foi diferente com o departamento de marketing da empresa, que não acreditava que revelar essa cápsula no solado seria um diferencial. Inseguranças à parte e já se passaram 30 anos da história do Air Max, que teve mais de 50 edições ao longo das décadas – algumas dessas foram inspiradas em uma garrafa de leite e nos trens de alta velocidade do Japão. Desde 1994, a Nike celebra o dia 26 de março como o Air Max Day, divulgando campanhas, lançamentos e experiências no mundo todo. Em comemoração, a marca lançou o Air Max 90 Flyknit, tênis feito com uma espécie de tricô e a entressola com partes ocas, deixando-o mais leve e respirável.
Em São Paulo, além de promover corridas coletivas pela cidade, a Nike inaugurou a Casa Air Max, um casarão na Avenida Paulista que proporcionou ao longo deste mês experiências para o público, incluindo o projeto Rebels on Air, que contou com apresentações de Karol Conka, Zegon e Emicida. Amanhã, último dia da Casa, a marca recebe a festa Metanol, que tem promovido uma nova cena eletrônica ocupando os espaços públicos de SP.
Confira algumas curiosidades sobre o Air Max no infográfico da UmSóLugar: