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    Índios da tribo Yawanawá falam sobre sua apresentação no desfile da Cavalera
    Índios Yawanawá com Reynaldo Gianecchini e Alberto Hiar no backstage da Cavalera ©Reprodução/Instagram
    Índios da tribo Yawanawá falam sobre sua apresentação no desfile da Cavalera
    POR Redação
    Índios Yawanawá com Reynaldo Gianecchini e Alberto Hiar no backstage da Cavalera ©Reprodução/Instagram

    Índios Yawanawá com Reynaldo Gianecchini e Alberto Hiar no backstage da Cavalera ©Reprodução/Instagram

    Oito horas de barco, sete de carro e outras cinco de avião. Esse tempo – quase o suficiente para uma pessoa cruzar o mundo em uma viagem de avião – foi gasto pelo grupo de 20 índios da tribo Yawanawá para atravessar o país e vir do interior do Acre até São Paulo, a convite da Cavalera. Eles se apresentam durante o desfile de Verão 2016 da marca, que acontece nesta segunda-feira (13.04), como o FFW já adiantou aqui.

    + Acompanhe o line-up do SPFW Verão 2016

    Tão grande quanto a distância geográfica que separa os índios da maior metrópole do Brasil é a diferença cultural que os afasta do chamado “homem branco”. E é justamente a busca pela aproximação desses dois universos que motivou o grupo a viajar tanto tempo – alguns deles saíram da floresta pela primeira vez – para essa apresentação, que promete emocionar.

    Antes do desfile, eles se pintaram e se enfeitaram, como nos grandes dias de festa na tribo, e ensaiaram cânticos e danças. “Queremos trazer a energia da floresta para São Paulo”, disse o pajé Matsinim no backstage do desfile. “Queremos mostrar que ainda existe uma grande esperança de um mundo melhor. A gente vê as pessoas e tantas coisas acontecendo… Parece que elas estão presas, sabe? Como numa loucura. E a gente quer, através dos nossos cantos e pinturas corporais, transmitir essa energia que não vem só de nós, mas que nos acompanha desde nossos ancestrais.”

    Para a índia Kenewama, filha da cacique da tribo, o que se propõe entre as duas culturas é uma troca. “Queremos que vocês vejam que a gente existe, mas também queremos oferecer nossa cultura e espiritualidade, especialmente para São Paulo, que está vivendo uma grande crise com a seca”, disse ela, em um bonito gesto de solidariedade. Certamente, esta será mais uma apresentação da Cavalera para entrar na memória.

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