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    Marcelo Sommer fala sobre as novas possibilidades Do Estilista
    Marcelo Sommer fala sobre as novas possibilidades Do Estilista
    POR Redação

    Antes de completar 30 anos, Marcelo Sommer já era figurinha fácil no mundo da moda. Verdade que o negócio no Brasil estava apenas começando, ainda que por aqui gente como Dener, Clodovil e Zuzu Angel já haviam pintado e bordado. Mas o cenário abria-se recheado de possibilidades para os jovens plugados numa realidade recém-saída dos mercados alternativos.

    2010-06-09-FFW_SPFW-PriV_0734Marcelo Sommer antes de se entregar à discotecagem © Priscilla Villariño/FFW

    E Marcelo vinha com extensa bagagem: passou por Londres, onde cursou moda, deslanchou em grifes moderninhas e inovou ao propor novas linguagens para se comunicar com os consumidores finais. Foi além. Entrou nos presídios, capitaneou alguns auxiliares e reescreveu o manual do estilista.

    Como criativo que é, deixou pra lá a parte burocrática da marca que se firmava como grande aposta do mercado. Entre os altos e baixos, ele não comenta decisões do passado. “Ficaram para trás”, avisa. Respira aliviado e redesenha suas mais recentes investidas. O que vem por aí? Certamente mais uma revolução.

    Como você vê a moda brasileira hoje?
    Acredito que a moda por aqui está ganhando mais força criativa e comercial.

    O que esperar da sua parceria com a Riachuelo?

    A coleção já está nas lojas. Eu aposto cada vez mais nesse tipo de parceria, que alia a informação de moda a preços acessíveis.’

    Qual foi a motivação para alinhavar esta nova empreitada?
    Eu já havia feito esse tipo de parceria anteriormente.

    Trata-se da tal “democratização” da moda?
    Sem dúvida, aí está uma tendência mundial!

    Como você explica a sua atual coleção [Do Estilista]?
    É uma coleção alegre e festiva, muito colorida, cheia de parcerias e licenciamentos.

    Quais as suas referências e fontes de inspiração?
    A cultura nômade, cigana e o universo folk.

    Como é o Marcelo Sommer no dia a dia?
    Ih, é melhor perguntar isso aos outros…

    De onde veio o gosto pela música? E a discotecagem, quando começou no circuito?

    Fui proprietário do extinto Pix Bar/ Bar Treze. Ali comecei a dar as minhas primeiras “ensaiadas”.

    2010-06-09-FFW_SPFW-PriV_0747Sommer em momento DJ © Priscilla Villariño/FFW

    Você foi um dos primeiros estilistas do país a vender a própria marca, que neste caso era o seu nome. Depois de tantos anos, como descreveria este episódio?
    Acredito que o meu episódio deve servir como uma espécie de gabarito para as marcas que vieram a ser negociadas depois. Este caso foi resolvido e encerrado.

    O fechamento da sua loja tem sido motivo de grande especulação. Pode falar sobre isso?
    Sério? Não sabia… Mas porque será que o fechamento de uma pequena loja possa gerar especulação? Já tive várias lojas, e hoje estamos mudando o formato, a exemplo de várias outras marcas de sucesso que também não têm loja e vendem somente multimarcas. Estamos montando um site de vendas e iremos vender através de licenciados (como a Wrangler e a Ventura), e outras redes de todo o País, trabalhando mais com o design em si e recebendo royalties e comissões.

    Há alguma novidade a caminho?
    Várias!

    Qual o futuro da marca Do Estilista?
    Crescer e ficar forte.

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