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    Maria Bonita Extra
    Maria Bonita Extra
    POR Augusto Mariotti

    Por Julia Pitaluga, em colaboração para o FFW

     Luiza Bomeny e Kátia Wille no backstage da Maria Bonita Extra ©Juliana Knobel/FFW

    A Maria Bonita Extra apresentou sua coleção de Verão 2012/2013 no terceiro dia de Fashion Rio. A marca tem Kátia Wille na direção criativa e Luiza Bomeny na consultoria de marketing e estilo, e passa por uma nova fase no departamento criativo. Kátia e Luiza conversaram com o FFW no backstage do desfile sobre essa mudança e como isso tem influenciado seu principal público.

    Como esse novo processo de criação coletiva está funcionando na Maria Bonita Extra?

    O trabalho em equipe é bem uma divisão coletiva de trabalho. Cada um em uma área. A decisão foi feita justamente para cada um tirar o seu brilho, o seu “eu” e colocar na produção. Quem trabalha melhor na modelagem, quem trabalha melhor em tal área. A gente começa sempre com um conceito criativo. Vamos desmembrando as cartelas das cores. É um grande briefing primeiro, e depois cada um vai para o seu canto fazer seu trabalho, para no final juntarmos tudo. Com esse trabalho coletivo desvencilhamos a função que cada um faz, para se tornar um produto que vá para a passarela e enfim, para os pontos comerciais. Esse é o objetivo de um trabalho em grupo. Ele passa por uma direção criativa e por uma direção de produto bem forte.

    A ideia é manter a identidade e o mesmo público sempre, mesmo com essa inovação na marca?

    É exatamente isso o porquê do “coletivo”. Temos públicos diferentes, a marca é muito grande e está espalhada pelo Brasil inteiro. Precisamos usar sempre o DNA da marca. É um trabalho bem duro, nada fácil. Todos nós temos um estilo pessoal, mas nossa função é diminuir esse estilo pessoal na marca em que trabalhamos e traduzir nela o que nosso público quer encontrar.

    A marca tem planos de maior expansão de mercado?

    Não adianta querermos concorrer com aberturas de lojas novas no Brasil, como a Topshop. A Maria Bonita Extra já tem seu espaço assim como essas outras marcas que estão chegando têm também. Talvez tenha sido a primeira marca de luxo jovem. Trabalhamos muito com alfaiataria e não queremos concorrer com nenhuma outra marca com o mesmo público que nós, nem como fast fashion. Apenas queremos nos preocupar em estar sempre acessível aos nossos consumidores, seja nas roupas desejáveis ou nos preços. Tomamos muito cuidado em não perder a nossa identidade.

    Vestir celebridades com roupas da marca ainda dá um bom retorno?

    É uma coisa muito genuína. Não pagamos celebridades, não as procuramos. Ficamos muito felizes quando elas nos procuram e vestem as nossas roupas por gosto próprio. É um retorno bom, claro. Às vezes, quando as celebridades gostam da mesma roupa é engraçado. Nossas roupas do desfile vão para a loja em versão limitada. Até para essas celebridades não usarem a mesma roupa sem querer, já que estão sendo expostas à mídia.

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