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    Tragédia de Patrizia Reggiani, a “viúva negra” da Gucci, vira musical em Londres
    Tragédia de Patrizia Reggiani, a “viúva negra” da Gucci, vira musical em Londres
    POR Redação

    Pôster do musical “Mrs. Gucci” ©Reprodução

    Patrizia Reggiani, condenada em 1998 pelo assassinato de seu ex-marido, Maurizio Gucci, herdeiro da Gucci, foi recentemente posta em liberdade condicional. Segundo o jornal britânico “The Telegraph”, ela, que na época do julgamento foi apelidada pela imprensa italiana de “viúva negra”, estaria trabalhando na marca de acessórios Bozart. Coincidentemente, estreia no dia 13 de outubro, em Londres, o musical “Mrs. Gucci”, espetáculo que narra sua história.

    Com pouco mais de uma hora de duração, “Mrs. Gucci” é protagonizado pela atriz britânica Julie Atherton, que interpreta Patrizia, enquanto Maurizio é vivido por Bart Edwards. O musical foi baseado em transcrições do julgamento, que aconteceu entre 1997 e 1998; em relatos de pessoas que, na época, eram próximas dos envolvidos; e até em artigos publicados pela imprensa.

    Maurizio Gucci e Patrizia Reggiani em seu casamento, em 1972, e com as filhas Allegra e Alessandra, em 1981 ©Reprodução

    Filha de uma lavadeira, Patrizia nasceu em 1948 e nunca conheceu o pai biológico; quando tinha 12 anos, sua mãe casou-se com Fernando Reggiani, que a adotou e sempre a mimou com presentes. Em 1972, ela se uniu a Maurizio, neto de Guccio Gucci, fundador da Gucci – no início, a família dele era contra a relação, pois a considerava de “classe baixa” e interesseira –; pouco depois, tiveram duas filhas: Allegra e Alessandra. Por bastante tempo, os dois formaram o “casal de ouro” da alta sociedade de Milão.

    Maurizio assumiu a presidência da Gucci após a morte de seu pai e, assim, distanciou-se da família. Em meados da década de 1980, saiu de casa para uma viagem de negócios e não voltou mais. Após o pedido de divórcio, Patrizia ficou quase neurótica. Ela também era influenciada por Pina Auriemma, conselheira espiritual e psicológica e chamada por muitos de manipuladora. Em 1992, foi diagnosticada com câncer no cérebro e foi operada com sucesso. Sobre a visita do ex-marido ao hospital, ela diz que só aconteceu “para ver se estava morta”.

    Quando se recuperou, Patrizia ficou furiosa ao descobrir que Maurizio estava morando com uma nova mulher; então começou a questionar seus conhecidos para saber se alguém poderia organizar seu assassinato. Ninguém a levou a sério, exceto Auriemma, que contratou os atiradores que o mataram em 23 de setembro de 1995. Após um tempo, como  foi esclarecido no julgamento, a tal “conselheira espiritual” e seus comparsas tentaram assustar e chantagear Patrizia, que, segundo dizem, negou-se a despender mais dinheiro.

    Patrizia Reggiani após ser presa, em Milão ©Reprodução

    Patrizia Reggiani e Pina Auriemma foram presas em 1997, e desde então, Patrizia defende sua inocência. Há médicos que atestam que, considerando seu estado mental, ela não possuía “responsabilidade criminal” quando o assassinato de Maurizio foi cometido.

    “Mrs. Gucci” estreia no Arts Theatre, próximo a Convent Garden; os ingressos da primeira apresentação custam £ 16 (R$ 56,80). Dica: vale ler o livro “Casa Gucci – Uma História de Glamour, Cobiça, Loucura e Morte” (ed. Seoman), que conta com detalhes essa e outras passagens dramáticas da família italiana.

    “Mrs. Gucci” @ Arts Theatre
    6-7 Great Newport Street, Londres, WC2H 7JB
    13 de outubro, das 18h às 19h
    £ 16 (R$ 56,80)

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