A islandesa Bjork criou uma máscara em parceria com o designer e pesquisador Neri Oxman. Produzida com a técnica de impressão 3D em um acrílico flexível, a peça cobre parcialmente o rosto, a cabeça e o pescoço da cantora. Baseada em “impressões digitais” da pele e dos ossos de Bjork, que foram escaneados por equipamentos 3D, a peça foi usada por ela em uma performance que fez em Tóquio no mês passado. O nome da máscara é Rottlace, palavra islandesa que significa “sem pele”.
O design, todo em preto e branco, tem uma textura que funciona como um músculo, permitindo que os movimentos do rosto e do pescoço da cantora apareçam durante a apresentação. “Essa tecnologia não só permite a liberdade de produzir peças que se encaixam perfeitamente para um filme ou para indústria da música, como também a inimitável capacidade de materializar uma fantasia única com um nível preciso de detalhes e expressões em 3D”, conta em entrevista ao “Dezeen” o dono da empresa Stratasys, Stratasys Naomi Kaempfer, responsável pela impressão da máscara.
Conhecida pelo seu figurino inusitado, Bjork já fez uma série de outras parcerias com artistas, entre eles o japonês Maiko Takeda, que fez as vibrantes e delicadas peças que a cantora aparece usando na capa do álbum “Vulnicura”. A estilista Iris Van Herpen, que utiliza também técnicas de impressão 3D em seu trabalho, assinou uma série de peças que a Bjork vestiu em sua turnê do álbum “Vulnicura”.