A loja da Prada e da Louis Vuitton na Galleria Vittorio Emanuele II em Milão ©Reprodução
O McDonald’s está processando o governo de Milão por ter sido despejado do seu ponto na Galleria Vittorio Emanuele II, em Milão, para dar vaga a outra loja da Prada (a grife já tinha uma loja na Galleria). O restaurante, que opera ao lado de nomes como Louis Vuitton e Gucci há mais de 20 anos, é o terceiro ponto da rede mais movimentado da Itália, depois do que está nas Escadas Espanholas em Roma (aquele que a Valentino tentou fechar nos anos 80 alegando problemas por causa do barulho e do cheiro de batata frita), e do localizado na Piazza Duomo, também em Milão.
Segundo a “Vogue” britânica, o McDonald’s está pedindo € 24 milhões (aproximadamente R$ 64 milhões) de indenização pelos danos causados pelo concurso público para o aluguel do espaço em questão, alegando cláusulas contratuais que afirmariam que o restaurante estava isento de encerramento. O McDonald’s afirma que foi o único negócio na Galleria a não receber um direito de preferência sobre um novo contrato de locação. “Não queremos brigar com a cidade, mas fomos expulsos injustamente”, diz Roberto Mais, CEO italiano do McDonald’s, ao “Financial Times“. De acordo com o mesmo veículo, o McDonald’s fechou as suas portas na terça-feira (16.10) oferecendo hambúrgueres e batatas fritas grátis aos últimos 100 clientes.
Fica a dúvida: será que fast food não combina com high fashion ou o governo de Milão deu preferência à “prata da casa”?