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    Melissa abre loja em Londres e anuncia Ásia como próxima parada
    Melissa abre loja em Londres e anuncia Ásia como próxima parada
    POR Redação
    Fachada do prédio que vai abrigar a nova Galeria Melissa Londres ©Divulgação

    Fachada do prédio que vai abrigar a nova Galeria Melissa Londres ©Divulgação

    Como o FFW adiantou aqui, depois de São Paulo e Nova York, a Melissa inaugura nesta quinta-feira (09.10) sua terceira Galeria Melissa, localizada em Covent Garden, uma das regiões mais descoladas de Londres. O prédio escolhido para receber a loja conceito, a maior da marca até agora, é o mais antigo do local. Já abrigou uma mansão residencial da alta aristocracia londrina, um hotel e um clube de luxo. Ainda hoje, mantém características nostálgicas, que prometem contrastar com o brilho e o plástico da Melissa.

    Com assinatura criativa de Muti Randolph, artista multimídia carioca responsável pelo projeto da galeria de São Paulo, a loja de Londres tem dois andares e quase 400 metros quadrados, unindo o design clean da parte interna à arquitetura georgiana da parte externa, originais da época de sua criação.

    O FFW entrevistou Paulo Pedó, diretor de marca da grife, que comenta esse momento e anuncia a Ásia como próxima parada para a internacionalização da Galeria Melissa. Leia abaixo os principais trechos:

    Paulo Pedó, diretor de marca da Melissa ©Divulgação

    Paulo Pedó, diretor de marca da Melissa ©Divulgação

    Por que vocês escolheram Londres como sede da nova Galeria Melissa?

    Londres, assim como Nova York e São Paulo, é um grande centro que irradia conceito e cultura jovem para o mundo todo. Escolhemos Londres para ser a sede da nossa Galeria Melissa na Europa por diversos motivos: primeiro temos uma ligação verdadeira com a cidade, fruto de nossas muito bem sucedidas parcerias com ícones da moda local, como Vivienne Westwood, Gareth Pugh, Judy Blame e J. Maskrey. Além disso, acreditamos muito na moda que nasce das ruas e essa é outra grande característica da cidade. O bairro de Covent Garden, especialmente, é um local perfeito para transmitir a mensagem jovem, positiva e sofisticada que Melissa procura trabalhar. Queremos mais do que abrir uma loja conceito nesse lugar. Queremos deixar um legado e contribuir com a comunidade local por meio da abertura de uma galeria que certamente será uma importante plataforma para disseminar não só a cultura Melissa, mas a moda, a arte e o design do Brasil e do mundo.

    Fachadas da Galeria Melissa em Nova York e São Paulo ©Divulgação

    Fachadas da Galeria Melissa em Nova York e São Paulo ©Divulgação

    A Melissa já estuda outros planos de internacionalização?

    Nosso plano com o projeto Galeria Melissa contempla quatro espaços em cidades de grande poder de influência global. Hoje temos São Paulo, Nova York e Londres. Certamente a nossa próxima Galeria Melissa será na Ásia, um mercado extremamente importante para o nosso projeto de internacionalização da marca. (A empresa não revela onde nem quando exatamente)

    Enquanto grifes internacionais chegam por aqui com cada vez mais força, a Melissa está se fortalecendo no mercado internacional. Como você percebe esse cenário global da moda?

    A moda e a cultura de uma maneira geral conseguiram superar as fronteiras físicas e geográficas. Vejo esse processo com muito bons olhos. Acho que o Brasil tem totais condições de exportar mais do que apenas produtos. Tem condições de exportar marca, conceito e, consequentemente, valor. Gostaria muito que a experiência da Melissa inspirasse novos projetos audaciosos e com o DNA Brasil. Acho que temos o potencial criativo necessário para termos mais casos de sucesso de marcas brasileiras no mercado global. E em todos os segmentos de consumo.

    E como a Melissa vê hoje o mercado interno, ou seja, suas consumidoras brasileiras?

    O mercado interno é o nosso grande motor de crescimento. Estamos tendo um desempenho muito positivo com a estratégia de “Clubes Melissa”, que são as nossas lojas franqueadas que hoje somam 146 e devem chegar até o final do ano na casa das 180. Além disso, estamos estreitando cada vez mais o nosso relacionamento com as multimarcas autorizadas e crescendo bastante a nossa atuação no online. Mas o grande fator que nos dá uma vantagem extraordinária no mercado interno é a nossa base de fãs. As “melisseiras”, como as meninas se chamam, são apaixonadas pela marca. Não apenas pelos produtos que fazemos, mas pelo lifestyle Melissa. É para elas que trabalhamos e a gratidão é retribuída sempre com muito carinho.

    Qual o perfil da consumidora da Melissa? Ele guarda muitas diferenças entre a cliente brasileira e a americana, por exemplo?

    A atual disseminação global de conteúdo e informações transformou os mercados e levou a uma similaridade de gostos e comportamentos que ultrapassou as barreiras geográficas. A consumidora Melissa é uma mulher (independente da faixa etária) que gosta de moda, design e tem uma atitude positiva em relação à vida. No Brasil, temos 35 anos da história, encontramos o maior contingente de fãs apaixonadas pela marca. Já no mercado externo estamos buscando criar essa mesma base de consumidoras apaixonadas e, graças ao trabalho fantástico que o time Melissa vem realizando, estamos conseguindo. Existem poucas diferenças entre as consumidoras do Brasil e do exterior. Talvez a faixa etária no mercado externo seja um pouco mais elevada que no mercado interno.

    Tem alguma nova parceria criativa internacional prevista?

    Parcerias novas nunca faltam na Melissa. Para o próximo ano devemos trazer mais alguns nomes que virão a somar nesse nosso grande caldeirão criativo.

    Abaixo, confira os croquis da nova Galeria Melissa Londres.

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