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    CARTIER CRASH: A origem do relógio que tem um quê artístico

    Favorito de celebridades como Jay-Z e Tyler The Creator, muitos pensam que ele é inspirado nas obras de Dali, mas sua origem vem de um acidente que se tornou uma oportunidade. 

    CARTIER CRASH: A origem do relógio que tem um quê artístico

    Favorito de celebridades como Jay-Z e Tyler The Creator, muitos pensam que ele é inspirado nas obras de Dali, mas sua origem vem de um acidente que se tornou uma oportunidade. 

    POR Gabriel Fusari

    A primeira referência ao olhar para o Cartier Crash costuma ser Salvador Dalí e sua obra “The Persistence of Memory” (1931). A semelhança com os relógios derretidos da pintura é óbvia, mas a origem do modelo vem de uma referência bem diferente. Em 1967, um cliente da Cartier levou à loja da marca um Baignoire Allongée deformado após uma batida de carro seguida de um incendio que acabou por derreter parte da estrutura do acessório. O que poderia ser uma tragédia transformou-se em um ponto de partida para Jean-Jacques Cartier, herdeiro da joalheria, que enxergou no formato distorcido pelo calor das chamas a oportunidade de uma nova criação.

    O modelo original Baignoire Allongée e o Crash

    Na virada dos anos 60 para 70, Londres vivia um período de intensa efervescência cultural, e a relojoaria soube traduzir esse espírito com estilo. O Cartier Crash rompeu com a estética tradicional dos relógios (geralmente redondos ou quadrados) ao distorcer formas e incorporar elementos inesperados (e esperados) de maneira irônica. Pense só: trazer os números romanos e o couro, que já eram partes esperadas de um relógio, mas com uma silhueta totalmente disforme – pode-se dizer que era uma obra de arte transformada em acessório, não?

    Com o passar do tempo, renovar era preciso. Versões com cristais, diamantes, ouro e mostradores coloridos tornaram o modelo cada vez mais raro e valorizado. Para se ter uma ideia, o exemplar mais caro feito no ano de lançamento, em ouro 18 quilates, foi arrematado por US$1,5 milhão em 2022. O desejo só aumentou ao ser visto no pulso de admiradores famosos como Kanye West, durante sua participação no talk show de David Letterman, Tyler The Creator, no clipe “Lumberjack” em 2021, e Jay-Z, dono de uma coleção de relógios de dar inveja. 

    Para quem deseja começar a sua própria coleção, a notícia pode ser um baque: indisponível em boutiques, a peça só pode ser adquirida por meio de listas de espera. No mercado de revenda, os valores partem de 1.300 milhão de reais.

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