Quem não está correndo… está fazendo hot yoga?
Como a prática tem se popularizado e conquistado cada vez mais adeptos.
Quem não está correndo… está fazendo hot yoga?
Como a prática tem se popularizado e conquistado cada vez mais adeptos.
POR Vinicius Alencar
Em uma conversa entre amigos sobre a corrida estar vivendo seu apogeu (se você não é o amigo que corre, com certeza tem uns três amigos que já estão colecionando maratonas) soltei: “é que quem não está correndo, está fazendo hot yoga”. E calma, antes de você soltar: “Ah mas eu praticava antes do hype”, vamos seguir…
A yoga como sabemos não é uma novidade, surgiu há mais de cinco mil (!) anos na Índia e busca alcançar o bem-estar não só físico, como mental, emocional e espiritual. A sua variante, a hot yoga é uma criança se comparada: surgiu nos anos 1970, nos Estados Unidos e, desde então, tem tido seus momentos de glória isolados. Do ano passado pra cá têm aparecido com mais frequência, especialmente no Sul e Sudeste do país.
Segundo Andreia Braga, coordenadora no grupo Smart Fit (que detém Vidya, Race Bootcamp e outras redes): “O Hot Yoga é uma prática que trabalha bastante o corpo físico, com intensidade e vigor. O calor ajuda na desintoxicação do organismo, na frouxidão e relaxamento muscular, que auxilia na flexibilidade e alongamento. Promove mais foco e atenção no momento presente. Ajuda na circulação sanguínea e linfática. Facilita o gasto calórico, que unido a uma alimentação saudável ajuda no emagrecimento”.
Para tirar a prova, fiz três aulas experimentais no @vidyastudio, em São Paulo, e conversei com adeptos da prática, que você confere nos cards. O que posso compartilhar da minha experiência é: “Tenho 34 anos, já havia praticado yoga por seis meses, em 2019. Tenho pressão baixa e mesmo assim senti realmente mais conforto do que incômodo. As aulas que fiz antes das 10 da manhã foram mais confortáveis, já que o clima estava ameno, assim como a sala mais vazia – em uma unidade na Zona Oeste de São Paulo. Se pretendo continuar? Não sei se muitas vezes na semana, mas uma ao menos, sem dúvidas”.
“Ao longo desses 3 anos, o que mais gosto é a sensação de detox depois de suar muito. Fisicamente: flexibilidade, força e uma consciência corporal maior. Mentalmente: resiliência, calma, paz e felicidade”.
André Concourd, publicitário
“Pratico há cerca de 4 anos, entre yoga e hot yoga. Acredito que o suor te leva para um lugar mais extremo, mas o maior diferencial é, sem dúvidas, o pós. Sinto que meu corpo fica mais leve e a mente descansada. Durante a prática é tanto esforço para se manter ali, que quando termina você fica em estado de extâse”.
Victor Reis, diretor de arte
“Sala escura, professora afastada… Vejo que as pessoas ficam com dificuldade e não tem para quem recorrer. Uma coisa pessoal, mas sinto até uma sensação meio claustrofóbica. Práticas em salas escuras, como Velocity e outras, têm isso em comum: o professor não conseguir orientar da melhor forma”.
Mariana P, médica
“Mais consciência corporal, como respirar e o ritmo que se move, isso é muito valioso. Senso de presença, limites do corpo, não dá para pensar muito em outras coisas. É quase uma meditação em movimento”.
Vânia Goy, expert em beleza
Vânia Goy, expert em beleza
“Sua em lugares que nem imagina, lugares que nem imagina que há glândulas sudoríparas [risos]. Se fisicamente você sente mais firmeza (seja nos braços, seja no abdome), mentalmente você tem mais clareza e concentração”.
Camila Russo, relações públicas
Camila Russo, relações públicas
Não deixe de ver