A nova rede social pode precisar de novas fontes de renda ©Reprodução
O Pinterest está em terceiro lugar no ranking das redes sociais mais acessadas nos EUA, logo atrás do Facebook e Twitter. Até já explicamos aqui o quanto é legal pinar as imagens em murais, como fazíamos quando crianças. Apesar disso tudo, a rede está perdendo em um aspecto: o comercial. Foi nesse ponto que Julian Green, do jornal britânico “The Telegraph”, tocou ao mostrar que quando dinheiro se tornar uma necessidade – e com certeza irá -, o website não poderá contar com a publicidade de produtos. De acordo com o autor, o principal motivo para isso é a razão do sucesso do Pinterest, que é o da curadoria individual, impedindo que o sistema force uma imagem comercial.
Gráfico que mostra a porcentagem de temas publicados no Pinterest ©Reprodução
Outros dois fatores importantes também contribuem para essa desvantagem comercial. Primeiramente, em um gráfico com as porcentagens de temas compartilhados na rede, os principais são Casa, Moda e Culinária. No entanto, estes são assuntos em que os grandes formadores de opinião são as celebridades, que ainda não estão usando o Pinterest. O segundo fator reside na falta de estrutura organizacional para levar um usuário até uma página de compras. Em resumo, por mais que alguém se interesse pela bolsa em uma foto, não há como compra-la diretamente pela rede.
Com a atual estrutura, só é possível ter a promoção de uma marca, mas não a venda de produtos. No fim das contas, sabemos que o dinheiro é essencial para a manutenção e aprimoramento dos serviços do Pinterest. Se essa é a direção da nova rede, seja por inocência, altruísmo ou falta de planejamento, no fundo torcemos para que nenhuma intenção comercial estrague a fórmula que está dando tão certo até agora.