De acordo com o “Adweek”, quanto mais o Pinterest cresce, mais é possível perceber que as marcas de moda não conseguem acompanhar seu consumidor, ao menos não virtualmente. Apesar de a página da franquia americana da H&M ser bastante popular na plataforma – alguns de seus produtos têm mais de 145 mil interações, entre pins, repins, likes e comentários –, a rede varejista sueca lucra menos do que poderia, já que suas imagens mais compartilhadas levam a links inativos.
A Curalate, empresa que monitora o Pinterest, afirma que parte do problema se deve à divisão que as empresas geralmente fazem entre o departamento de mídias sociais e marketing digital e a seção que mantém seus respectivos e-commerces. A falta de sincronia entre as duas áreas faz com que peças populares em redes sociais esgotem nos sites de compras online com rapidez e assim saiam do ar, ou seja, em vez do consumidor ser redirecionado para o site da marca, onde poderia achar um produto semelhante, cai em uma página “morta”.
A solução, segundo o CEO da Curalate, Apu Gupta, é simples: aumentar a comunicação entre os responsáveis pelo marketing digital da marca e seu e-commerce, criar páginas que informem que o produto está sem estoque e redirecionar o consumidor. A lição, na verdade, vale para todas as empresas que se disponham a vender online, sejam elas de moda, beleza ou tecnologia.