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    Diretora da “Vogue”, Daniela Falcão, conta os planos da revista para celebrar 40 anos no Brasil
    Diretora da “Vogue”, Daniela Falcão, conta os planos da revista para celebrar 40 anos no Brasil
    POR Camila Yahn
    Vogue 40 anos Daniela Falcão

    Daniela Falcão em seu escritório ©Deco Cury/Divulgação

    A revista “Vogue” Brasil celebra 40 anos e prepara uma série de comemorações que acontecerão ao longo deste ano. “Queríamos fugir da obrigatoriedade de fazer uma grande festa e, em vez de fazer um grande evento, resolvemos aproveitar o cronograma da moda para pensar nas celebrações”, conta Daniela Falcão, diretora de redação da publicação.

    O Baile da Vogue já fez as vezes de grande festa comemorativa e teve uma aura de extra glamour. “Por isso fomos atrás da Ivete Sangalo, que cantou no baile e era um desejo antigo. Foi o baile dos bailes e um kick off para as celebrações.”

    Maio é o mês oficial do aniversário, portanto natural que a edição deste mês tivesse um esforço editorial maior, que casou com a vinda de Gisele ao SPFW e seus 20 anos de carreira. “A gente já sabia dessa coincidência e começamos a ir atrás.” Gisele aparece nua na capa em foto de Inez van Lamsweerde e Vinoodh Matadin. No recheio, há quatro ensaios inspirados nos quatro elementos da natureza, água, terra, ar e fogo, um pedido da própria modelo. “Só mesmo o Giovanni Bianco para dar coerência a isso tudo. Ele fez uma grande química entre tudo acontecer”, brinca Daniela, em referência ao diretor de arte, que assina a direção criativa do especial. Para isso, cinco fotógrafos foram chamados para retratar Gisele: Bob Wolfenson, Gui Paganini, Henrique Gendre, Paulo Vainer e Zee Nunes. “Queremos mostrar que temos um time de fotógrafos que não deixa nada a dever e que estamos no mesmo nível.”

    A imagem da capa aconteceu por acaso. “Gisele não queria estar associada a nenhuma marca nesta edição, mas nunca ninguém tinha falado com ela sobre fotografar nua”, conta Daniela. A foto surgiu de forma orgânica durante o ensaio em Nova York. “O Bianco chegou e disse: ‘tenho uma bomba pra você’. E era essa foto.”

    Durante o mês de maio, a revista estará por trás de pequenos encontros semanais no Baretto, chamados de Vogue Club House, sempre às quintas. Na programação, a banda Nouvelle Vague já está confirmada.

    No segundo semestre as celebrações voltam a acontecer, começando em agosto com o Vogue Festival, como o que acontece em Londres. Será um final de semana de grandes palestras e workshops, com nomes famosos da moda nacional e internacional. Entre as atividades, está o módulo Experiências, onde o público terá acesso a um super maquiador fazendo nos próprios convidados a maquiagem de capa da revista ou um acervo da Chanel para montar um look. “É uma parte mais lúdica e interativa.” Fotógrafos, estilistas e stylists estarão entre os speakers, sendo que metade deles vem de fora do Brasil. O festival deve ocorrer nos dias 23 e 24 de agosto, ainda sujeito a confirmação.

    Entre setembro e outubro tem o Fashion’s Night Out, que desta vez chega ao Nordeste, acontecendo também em Recife e Fortaleza. “Uma das metas desses 40 anos é estar mais presente onde a “Vogue” não chega. O Nordeste é um mercado de gente que ama moda, mas por uma questão geográfica acaba ficando mais distante mesmo.”

    As comemorações se encerram no final do ano em conjunto com as celebrações dos 450 anos do Rio. “Talvez a gente faça a festa no Cassino da Urca, mas certamente será algo bem carioca.” A revista de novembro, como a edição de maio, terá um fôlego editorial extra, que já está sendo desenhado.

    Para Daniela, essa data de 40 anos tem um gosto especial, pois ela também tem uma comemoração própria: os seus primeiros 10 anos à frente da “Vogue”. “Há uma brincadeira na Condé Nast que diz que 10 anos é o tempo mínimo que você precisa para construir uma história e imprimir uma imagem. Achava que era tempo demais, mas hoje olho e vejo que há muito que pode ser feito ainda.”

    Daniela aponta para o fato de a revista ser totalmente diferente de 10 anos atrás. “Ela mudou, assim como a moda mudou. É mais profissional no sentido de cobrir todas as áreas com rigor jornalístico. A “Vogue” puxou esse bonde no sentido de as revistas encararem os assuntos com seriedade, a coisa do furo, de você valorizar uma exclusiva.” Daniela começou sua trajetória em jornal e dá bastante importância aos elementos que compõem o jornalismo tradicional.

    Também conta o fato de a revista ter mudado de editora há cinco anos, passando a atuar sob o guarda-chuva de uma joint venture entre Condé Nast e a editora Globo. “Desde você ter o termo Condé Nast no email até ter acesso aos líderes da empresa, que podem interferir a nosso favor, tudo isso faz uma grande diferença e conseguimos acesso a um portfólio internacional. Se não fosse isso, a Anna Dello Russo não teria feito aquela edição com a gente em Salvador. Também fotografamos com o Patrick Demarchelier e assim vamos alargando nosso repertório.”

    Veja na galeria abaixo algumas imagens que estão na edição de maio, que chega às bancas nesta quinta (30.04):

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