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    Casa de Criadores
    Casa de Criadores
    POR Augusto Mariotti

    Por Andreia Tavares e Carla Valois

    A 31ª edição da Casa de Criadores, temporada de Primavera/Verão 2012/13, aconteceu nos dias 22 e 23 de junho no Memorial da América Latina, em São Paulo. Nos dois dias de evento, foram mais de 30 desfiles e inúmeras propostas para a estação; confira abaixo todos os desfiles:

    Sexta-feira (22.06)

    Talentos Senac

    Looks de Raphaela D’Apice, Lorran Augusto e Marina Duarte ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    O primeiro dia da 31ª edição da Casa de Criadores começou às 19h30 com o desfile “Talentos Senac”, do Senac São Paulo, com a apresentação de 50 looks criados pelos alunos do Bacharelado em Design de Moda – Habilitação em Estilismo, com o acompanhamento do designer Alexandre Herchcovitch e com supervisão do stylist Marcio Banfi. O desfile foi apresentado pelo designer da Neon, Dudu Bertholini, que anunciou também o premiado com a bolsa de estudo na escola parisiense Esmod. Lorran Augusto, o vencedor, apresentou formas geométricas que marcavam a cintura e estruturavam os ombros. A cartela de cores era composta por branco com detalhes em azuis e amarelos pastel.

    Gilber Lopaka (Projeto LAB)

    ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    Gilber Lopaka, vencedor do Fashion Mob 2011, apresentou uma coleção com o tema “Sua Santidade — a Moda”, com peças volumosas em tafetá metalizado. O desfile abriu com vestidos longos em tons de cobre e dourado, com cortes retos e caimento estruturado, passando depois para os curtos em tons de dourado forte, com cortes assimétricos. O desfile fechou com um vestido preto curto, também metalizado, e com a apresentação de um noivo com uma saia longa preta, atada à volta da cintura e um véu branco.

    Juliana Moriya (Projeto LAB)

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    Juliana Moriya apresentou uma coleção consistente, leve e bastante usável. Vestidos curtos em algodão, peplum, saias rodadas e blusas de seda fluídas nas cores preta ou branca se complementavam com algumas peças em viscose com uma estampa abstrata e de cores fortes.

    Fernando Cozendey (Projeto LAB)

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    Fernando Cozendey desfilou maiôs justos de lycra, marcando bem a silhueta, combinados com sneakers de salto alto. Com o tema “Sadopiscina”, as peças passam a ideia de “segunda pele”, com desenhos que variavam entre grafismos coloridos, ternos e imagens do próprio corpo. As cores variavam entre o amarelo, rosa e azul, todos com a base preta. Como acessório, as modelos desfilaram com toucas na cabeça.

    Casa de Criadores

    Weider Silveiro

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    Weider Silveiro apresentou uma coleção minimalista, com um bom mix de masculino e feminino e com peças de alfaiataria oversized. As cores da coleção eram uma mistura entre vários tons de branco, à exceção dos últimos looks, que tinham detalhes em roxo brilhante. Na fabricação das suas peças, Weider utilizou tecidos como o neoprene, seda, sarja e tricot, criando uma mistura de texturas que criaram contraste em cada look.

    Jacinto

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    Com styling de Lara Gerin, Jacinto apresentou uma coleção baseada na mulher trabalhadora e esportista. As cores mais marcantes são o branco, azul forte e cinza, aplicadas em cortes retos em materiais como o couro sintético e o algodão. As formas são ovais, com grande destaque para os ombros nos casacos e camisas, calças largas e vestidos curtos com cintura baixa.

    Ronaldo Silvestre

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    A coleção de Ronaldo Silvestre, também com um bom mix de looks masculinos e femininos, apresenta muitas sobreposições, conseguidas por meio de transparências e vazados com recortes retos nas bermudas e casacos. Os looks femininos ficaram marcados pelos vestidos e saias rodadas na altura do joelho e de cintura alta, algumas com corações estampados que, considerando-se a época do ano, remetem ligeiramente a uma inspiração de “festa junina” chique.

    Helen Rödel

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    A primeira vez de Helen na Casa de Criadores já lhe valeu uma legião de fãs. Aplaudida fortemente no final, a sua coleção artesanal e totalmente tecida à mão apresentou looks frescos e muito coloridos, em tricot, trama e outras técnicas de costura manuais. E para não deixar nada a desejar, Helen fechou o desfile com um vestido de festa curto, com aplicação em cristais prata.

    Walério Araújo

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    Com styling de Paulo Martinez, o pernambucano Walério Araújo, grande atração da noite, trouxe para a passarela uma variedade de looks nas cores vermelho, azul, branco e dourado, inspirados nos orixás. Peças curtas com bordados e aplicações de pérolas e penas, vestidos com babados, sedas estampadas e saias estruturadas foram algumas das peças que marcaram o desfile, que terminou com um macacão longo em tecido plissado e muito fluído que, combinando dois tons de azul com aplicações em pérolas, fecharam a apresentação com uma visão quase etérea.

    Jum Nakao – “A hora do Brasil”

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    O estilista Mário Queiroz apresentou o projeto “A hora do Brasil”, realizado dentro da programação do Dragão Fashion, em Fortaleza, e coordenado pelo também designer Jum Nakao, em parceria com o Senac Ceará. O projeto é composto por 20 designers, que durante cinco dias ficaram responsáveis pela criação de 22 looks, todos fabricados com técnicas e materiais artesanais típicos do nordeste e com a orientação de Jum. “A hora do Brasil”, além de mostrar os talentos nordestinos, pretende também valorizar o trabalho autoral projetando-o ao nível nacional e internacional. Os looks apresentados baseavam-se em cores terra como o marrom, off white e bege e mostravam várias técnicas de artesanato local como o trabalho com couro, osso, vime, bordados, rendas e tricot.

    Sábado (23.06)

    Jonathan Gurgel (Projeto LAB)

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    O primeiro desfile do sábado (23.06) foi de Jonathan Gurgel, integrante do Projeto LAB, iniciativa da Casa de Criadores que possibilita a jovens talentos mostrarem minicoleções de 10 looks. Para a Primavera/Verão 2012/13, o estilista trouxe uma proposta menos conceitual que na temporada passada, mas muito bonita, inspirada no outuno: renda, paetês, tecidos acetinados, como shantung, e muita sobreposição, além de estampas corridas misturadas de forma visualmente agradável.

    Virgílio Couture (Projeto LAB)

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    A coleção de estreia da Virgílio Couture, marca fundada pelo estilista Virgílio Andrade, trouxe peças com formas retas, mas com várias camadas, muitos recortes (a laser e manuais) e transparência. A cartela de cores trouxe tons clássicos, como branco, off white, preto, nude, rosa e azul, os últimos em pastel.

    Thiago Schynider (Projeto LAB)

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    Com a trilha sonora executada ao vivo por um violinista, o desfile de Thiago Schynider trouxe peças em preto, branco, camelo, vermelho e menta. O destaque ficou por conta da aplicação de um material aparentemente plástico em formato ovalado.

    Teodoro e Anita (Projeto LAB)

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    A dupla de estilistas Isadora Zendron e Lucas Devitte, vencedores da 4ª edição do Ponto Zero, estreou na Casa de Criadores com uma coleção inspirada no Teste de Rorschach, uma técnica de avaliação psicológica obtida por meio das respostas dos pacientes sobre imagens aleatórias (manchas de tinta em pranchas de papel). As peças apresentadas pela marca refletem a proposta jovem e usável da Teodoro e Anita, com formas simétricas e cartela de cores que vai do básico preto a diversas variações de azul. Destaque para as saias com pepluns embutidos e as calças de cintura alta coloridas.

    Casa de Criadores

    Ale Brito

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    Com “Shitlist”, música da banda americana L7, liderando a trilha sonora, Ale Brito reafirmou na Primavera/Verão 2012/13 suas raízes rock’n’roll: couro, organza e sarja compuseram peças geometricamente estruturadas e desenvolvidas para valorizar o corpo, com a inclusão de transparência e acessórios maxi em dourado. Preto, branco, cinza e rosa pastel dominaram a cartela de cores.

    Juss

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    A marca masculina partiu da ideia do “indivíduo em um grupo” para a coleção de Primavera/Verão 2012/13. Com formas estruturalmente amplas, construídas em neoprene, brim encerado e tecido aerado, a cartela de cores foi bastante abrangente e alegre: preto, branco, laranja, marinho, azul pastel, três variações de verde e rosa. Destaque também para as estampas, desenvolvidas a partir de ilustrações de faces, em alusão a multidões.

    Gabriela Sakate

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    Inspirada na obra do escultor americano John Chamberlain, Gabriela Sakate apresentou uma coleção com formas estruturadas e retas; chamaram a atenção as peças em couro, plástico e em um material furta-cor. A cartela de cores, minimalista, compôs-se de preto, branco, off white e caramelo.

    Jadson Raniere

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    Inspirado nos dias nublados, Jadson Raniere apresentou uma coleção muito urbana, mas com acessórios de cabeça que lembravam os tradicionais protetores solares utilizados nas praias. As peças, quase sempre fluídas e com pedaços de transparência, foram construídas em microfibra, seda e tricoline encerado. Ao final do desfile apareceram ainda estampas corridas, aparentemente abstratas. A abrangente cartela de cores incluiu off white, preto, cinza, coral e azul, em tom pastel.

    Luiz Leite

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    Com o tema “Oceano Índigo”, a coleção de Primavera/Verão 2012/13 de Luiz Leite foi desenvolvida a partir de formas simples e sempre com a referência ao universo jeans, que apareceu em praticamente todas as peças. O styling responsável foi Felipe Veloso.

    Arnaldo Ventura

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    “O céu que eu habito” é como foi batizada a coleção de Primavera/Verão 2012/13 de Arnaldo Ventura, que trouxe um misto de silhuetas fluídas a estruturadas. Destacam-se as peças desenvolvidas em cortiça, esteticamente lúdicas e com impressionantes pepluns. A cartela de cores compôs-se de preto, camelo e um tom bem leve de rosa.

    Top Hat

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    A marca masculina trouxe uma coleção que passeia entre o rock’n’roll dos anos 1950 à estética punk, por isso mesmo a utilização de jeans com lavagem desgastada e manchada, em alusão aos uniformes dos mecânicos. Além das variações de denim, a cartela de cores incluiu preto, branco, marinho e vermelho.

    Karin Feller

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    A coleção de Karin Feller foi inspirada em uma viagem que a estilista fez à Colômbia — as estampas inclusive foram desenvolvidas com base na orquídea, símbolo do país, e em frutas, como o abacaxi, desmembrado em formas geométricas e transformado em triângulos coloridos. As peças, de formas simples e usáveis, apareceram em uma cartela de cores extremamente abrangente: branco, amarelo canário, nude, pink, púrpura e variações de verde, do limão ao bandeira.

    Rober Dognani

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    Performática, a apresentação de Rober Dognani foi inspirada no pianista ítalo-americano Wladziu Valentino Liberace. As peças da coleção, em sua maioria longas e fluídas, foram construídas em jérsei, couro e lycra e foram ornamentadas por brocados ou estampas digitais (localizadas). A cartela de cores trouxe vermelho, púrpura, preto, branco e nude.

    Danilo Costa

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    A atmosfera das praias californianas foi o que inspirou o estilista Danilo Costa em sua coleção de Primavera/Verão 2012/13. A silhueta, tanto nas peças femininas quanto nas masculinas, é leve. Já a cartela de cores, em tons pastel, vai do branco, off white e amarelo canário ao rosa e azul.

    Sta. Victoria

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    A marca comandada pela estilista Camila Panades fez sua estreia na Casa de Criadores com uma coleção inspirada na região da Catalunha, na Espanha. No entanto, o que se viu – nas peças e na apresentação da banda convidada – pouco lembrou a estética do país, mesmo que se fugindo do clichê. A estamparia, desenvolvida pela artista plástica Maria Gomez García, pontuou os melhores momentos do desfile; as modelagens dos maiôs e biquínis da Sta. Victoria prometem agradar a mulher brasileira, principalmente as mais curvilíneas.

    Der Metropol

     ©Zé Takahashi/Ag. Fotosite

    A marca de Mario Francisco finalizou a última noite da Casa de Criadores. A coleção, inspirada no trabalho desenvolvido ao longo dos anos pela própria Der Metropol, trouxe peças incríveis em preto, branco, camelo e verde. O destaque fica com as estampas localizadas de flores e as listras grossas, utilizadas nos braços de paletós e em regatas.

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