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    Livro reúne cartas e bilhetes que Diana Vreeland escreveu em seus anos na “Vogue”
    Livro reúne cartas e bilhetes que Diana Vreeland escreveu em seus anos na “Vogue”
    POR Augusto Mariotti

    Diana Vreeland com seu filho e neto ©Reprodução

    Eterno ícone da moda, Diana Vreeland ganha mais um livro em sua homenagem. Editora de moda da “Bazaar”, editora-chefe da “Vogue” e curadora do Costume Institute do museu Metropolitan, em Nova York, ela ficou conhecida como uma mulher forte, visionária e fascinante, que deixou rastros de amor e ódio por onde passou.

    Sua família tem trabalhado bastante para manter sua memoria viva e celebrada. Uma das últimas iniciativas foi o documentário “The Eye Has to Travel”, dirigido por sua nora Lisa Immordino Vreeland. O filme chegou a ser exibido no Brasil pelo canal GNT.

    A capa do livro, com uma foto de David Bailey ©Reprodução

    Agora, seu neto Alexander Vreeland reuniu as memórias que ela escrevia na “Vogue” americana em um livro, “Memos: The Vogue Years/1962-1971/Diana Vreeland” (Rizzoli), que ele mesmo editou e que já está à venda nos Estados Unidos. Ele já havia lançado os livros “Allure” (saiu no Brasil pela Cosac Naif) e “D.V”. A loja Bergdorf Goodman, em Nova York, dedicou suas vitrines ao lançamento da nova publicação.

    Diana se comunicava com as pessoas de sua equipe por meio de memorandos, bilhetes e cartas. Alexander conseguiu recuperar cerca de duas mil notas escritas por Vreeland ao longo de sua carreira. Seus textos eram sempre bem escritos e provocadores. Havia bilhetes para Cristóbal Balenciaga e Richard Avedon, para quem ela manda um briefing para um editorial fotografado no Egito: “Pense em uma jovem Cleópatra passeando por um telhado”. E tudo era ditado, já que ela não sabia datilografar.

    A personalidade de Diana e o trabalho que ela exerceu, de fato, podem render muitos livros. Apaixonada, charmosa, personalidade forte, segura, ela se fez sozinha, de uma jovem que não tinha planos de trabalhar para uma das mais poderosas editoras de moda. Ela começou quando foi convidada pelo editor chefe da “Bazaar” para escrever uma coluna, a famosa “Why Don’t You…”, com estilos e sugestões para a elite.

    Uma das vitrines atuais da loja Bergdorf Goodman, dedicadas ao livro ©Reprodução

    Alexander também quer desmistificar a ideia de que Vreeland era muito difícil. Segundo ele, a editora tirava o melhor das pessoas por meio de encorajamento e não por intimidação.

    Ex-executivo de empresas como Ralph Lauren e Giorgio Armani, Alexander foi escolhido por seu pai para cuidar do legado de Diana, pois foi ele quem cuidou dela em seus últimos anos de vida.

    A biografia “Empress of Fashion: A Life of Diana Vreeland”, de Amanda Mackenzie, sai em breve nos Estados Unidos.

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