Carla Bruni na capa do issue 933 da “Vogue” francesa fotografada por Mert Alas e Marcus Piggott ©Reprodução
A ex-primeira dama francesa, Carla Bruni-Sarkozy, é a editora convidada das 290 páginas da edição de dezembro da “Vogue” francesa. A cantora e ex-modelo de 45 anos aparece também na capa da revista fotografada pela dupla Mert Alas e Marcus Piggott e em mais dois editoriais (o segundo clicado por Mario Sorrenti). Bruni concedeu também uma entrevista de quatro páginas à publicação e editou artigos sobre as suas amigas e atrizes Farida Khelfa e Emmanuelle Seigner e a modelo Marpessa Hennink.
As páginas da “Vogue” parisiense já não são novidade para Bruni. “Conheci a Carla Bruni quando eu tinha 20 anos e ela estava apenas começando a sua carreira de modelo. É um prazer fazer a edição de natal com uma amiga antiga”, escreve Emmanuelle Alt, editora-chefe da “Vogue” Paris, na carta editorial.
Capa da matéria “Carla en privé”, onde a ex-primeira dama partilha as suas inspirações, filmes e músicas favoritas, os seus heróis e as suas guitarras ©Reprodução
A entrevista de quatro páginas, na qual Bruni se recusa a falar sobre os escândalos que envolveram o marido no início do ano (Nicolas Sarkozy foi acusado de aceitar doações ilegais para a sua campanha pela herdeira da L’Oréal, Liliane Bettencourt), já está causando alguma polêmica devido às suas declarações que podem ser percebidas como “lugar da mulher é na cozinha”, que irritou as facções mais feministas entre as leitoras. “Não precisamos ser feministas na nossa geração. Temos pioneiras que abriram essa brecha. Não sou uma feminista ativa, ao contrário, sou uma burguesa. Adoro a vida familiar, adoro fazer a mesma coisa todos os dias”, diz Bruni.
Afirmações que de resto, se suspeita que sejam influências dos princípios conservadores do seu marido. Por outro lado, Bruni mostra também a sua abertura em relação à igualdade no casamento entre pessoas do mesmo sexo. “Sou muito a favor de casamento homossexual e adoção. Tenho muitos amigos – homens e mulheres – que estão nesta situação e não vejo nada de instável ou perverso em famílias com pais homossexuais”, diz na entrevista. E por fim, Bruni confessa: “Quero voltar a ser uma cidadã normal, como todo mundo”.
Confira abaixo algumas fotos que você pode ver no interior da revista: