O Google não dá ponto sem nó: depois de meses de especulações, brechas, prévias e vazamentos oficiosos, a empresa revelou hoje (05/01) sua mais nova arma de dominação em massa – o smartphone Nexus One.
O gadget nasce brigando de igual para igual com seu principal algoz, o iPhone 3GS. E com algumas habilidades que podem ajudar a desferir o golpe de misericórdia: é mais leve, mais fino, tem câmera digital de melhor resolução e (super importante) preço mais amigo em relação ao aparelho da Apple.
Os sites de tecnologia internacionais não falam em outra coisa, e vários já criaram planilhas comparativas entre os smartphones mais usados do momento. Curiosamente, o Blackberry fica de fora do fronte (tenho um, adoro, mas agora me senti out-of-date). No rastro da Apple e do Google vem a dupla Palm Pre e Motorola Droid. Veja a tabela do BillShrink.com, uma das melhores que encontrei online:
De repente, aplicativos como Twitter, Facebook, Google Maps, YouTube, Orkut, além de toda a gama infinita de sites que são desenvolvidos através de ferramentas que visam otimizar o “encontro” via Google (todos, sem exceção, partem deste princípio – sabia que o FFW foi criado com isso em mente?), devem ficar muito mais interessantes para quem os utiliza on-the-go. Afinal, quem melhor que o Google pra entender como a internet deve ser acessada?
O aftershock já está rolando: rumores ventilados na internet dão conta de uma provável fusão entre Microsoft e Apple. Pra gente – que não é acionista, investidor, executivo ou funcionário de qualquer uma dessas empresas – o resultado final deve ser muito positivo: um cruzamento Apple + Microsoft significa novos produtos e serviços, enquanto um smartphone do Google implica em acesso mais rápido, intuitivo e fácil à web.
A estrada da competição, que é uma coisa inerente à vida (de um microorganismo ou de uma megalópole), sempre termina no mesmo destino: a evolução. O único problema é que só os mais fortes e adaptados chegam lá. E o Nexus One tem tudo para ocupar o topo dessa cadeia alimentar.