Sangue novo na Bottega Veneta
Apesar dos boatos de que Phoebe Philo ou Craig Green poderiam assumir o lugar de Tomas Maier na Bottega Veneta, foi um estilista desconhecido o nomeado como diretor criativo. Seu nome é Daniel Lee, 32, ex-diretor de prêt-à-porter da Céline, e que deve ter deixado a marca quando Hedi Slimane entrou.
O britânico formado na Central Saint Martins também já trabalhou na Maison Margiela e na Balenciaga. “Estou honrado e animado por continuar o legado que foi criado na Bottega Veneta pelas últimas cinco décadas. Mantendo os códigos da marca, o trabalho artesanal e a sofisticação, estou ansioso para iniciar essa evolução contribuindo com uma nova perspectiva e modernidade”, diz Lee, que começa oficialmente em 1 de julho.
Dries Van Noten vende sua marca
Dries Van Noten vendeu a maior parte de sua empresa por um valor não anunciado para o grupo espanhol Puig, que é dono de marcas como Carolina Herrera, Nina Ricci e Paco Rabanne.
Dries é um dos últimos europeus independentes na moda e a venda reflete a dificuldade de crescer e evoluir sozinho no mercado global, que cada vez mais pressiona por crescimento e inovação tecnológica. O belga, claro, continuará diretor criativo e presidente do conselho.
Missoni vende participação em busca de crescimento
A italiana Missoni, até então uma empresa familiar, vendeu uma participação minoritária ao FS Mid-Market Growth Equity Fund. O fundo deterá uma fatia de 41.2%, deixando a família com a maior parte do negócio. Angela Missoni, diretora criativa, continuará como presidente da empresa. A ideia agora é concentrar no crescimento internacional e consolidação da grife em mercados chave para a Missoni. “Estamos felizes de fechar esse acordo com o FSI, um investidor italiano paciente e de prestígio, com um network global”, diz Angela em um comunicado. A marca está celebrando seu aniversário de 65 anos.