#FFWnaSPFW Quando o artista #FláviodeCarvalho desfilou pela Barão de Itapetininga em 1956 usando apenas minissaia escandalizou a sociedade paulistana e o Brasil da época. O desfile, batizado de Experiência nº 3, tinha como intenção mostrar um protótipo de roupa masculina – o que pode parecer exagero, mas antecipou até Mary Quant, vulgo a criadora da minissaia, nos anos 1960.
Dito isso, quando o primeiro modelo surgiu com a primeira minissaia na passarela de @joao_pimenta , o sentimento foi apenas um: UAU. O seu homem que é tão vestido – e bem vestido – quer mostrar o corpo! Estampa de píton, escamas se fazem de segunda pele, padronagens misturadas criando uma imagem única. Da lapela espiamos uma renda querendo sair.
Falando em rendas, ali estavam as mais provocantes, chantilly (!) em contraponto a alfaiataria. Pied de Poule, Chevron, risca de giz em fios de ouro. A pele é destaque: pernas à mostra, torso à mostra, fendas, mil transparências. Menção honrosa a dupla de stylists @chapeusdaviramos e @flaviapommianosky . Intitulada “Asas à Cobra”, essa coleção é uma das mais belas provocações ao guarda-roupas masculino já executadas… Se eu soubesse que dar asas à cobra fosse assim, iria pedir sempre!