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    FFW SOUNDS: Chappell Roan

    Da atração de abertura dos shows da Olivia Rodrigo ao Billboard Hot 100.

    FFW SOUNDS: Chappell Roan

    Da atração de abertura dos shows da Olivia Rodrigo ao Billboard Hot 100.

    POR Laura Budin

    Chappell Roan no Coachella 2024 antes de sua apresentação.

    Esta semana, Chappell Roan, cantora americana, que fez sua estreia no primeiro final semana do Coachella, ganhou a posição 77 na lista Hot 100 da Billboard e pelo top 10 do Spotify com seu hit ‘‘Good Luck, Babe!’’ – canção que já está viralizando no Tik Tok, há alguns dias. Performática, queer e excêntrica, a artista coleciona alguns momentos especiais em sua recente carreira – como ser a atração de abertura da turnê da Olivia Rodrigo e ter uma performance no delicioso Tiny Desk – e é digna da atenção do público lésbico apaixonado pelo pop de artistas como girl in red e MUNA e seu gênero híbrido entre hits dos anos 1980 e o pop dos anos 2000.

    Quem é?
    Criada por uma família cristã e conservadora, Chappell, 26, até o ano passado, ainda trabalhava em seu antigo acampamento, ensinando composição enquanto vivia uma vida dupla como cantora. A artista do Missouri assinou seu primeiro contrato com a Atlantic Records por onde lançou seu videoclipe de “Die Young”, que viralizou. Após o lançamento de “Pink Pony Club”, uma faixa queer, ela foi abandonada pela gravadora e lançou alguns trabalhos com a AWAL da Sony.

    Sem pretensões, sua relação com Dan Nigro – produtor de “Pink Pony Club” e de seu single viral ‘‘Naked in Manhattan’’ – alavancou sua amizade com Olivia Rodrigo e gerou contratos com as gravadoras Amusement Records e Island Records. Foi com ‘‘The Rise and Fall of a Midwest Princess’’, seu álbum de estreia, que Chappell começou a crescer sua base de fãs que amavam suas letras divertidas que falavam sobre sua sexualidade e sua teatralidade que a aproximam de cantoras do pop alternativo como Rina Sawayama e Caroline Polachek.

    Capa do single ”Good Luck, Babe!”.

    Vale ouvir
    Definitivamente,‘‘Good Luck, Babe!’’ é a porta de entrada perfeita para as sáficas curiosas em conhecer o trabalho de Chappell e para quem também procura por novas divas queer. Outras músicas que valem a pena são ‘‘Red Wine Supernova’’ e ‘‘Super Graphic Ultra Modern Girl’’ – os dois opostos das criações de Chappell.

    Um álbum para conhecer
    Lançado em 2023, ‘‘The Rise and Fall of a Midwest Princess’’ é o seu único álbum lançado, tendo antes apenas um EP nomeado ‘‘School Nights’’ de 2017. Mas a dona de um único trabalho não decepciona, Chappell explora gêneros, mixagens e ritmos que devoram o público com todas as suas dores, alegrias e prazeres – uma refeição completa para o público LGBTQIA+, dos clubbers aos ultrarromânticos.

    Capa do álbum ‘‘The Rise and Fall of a Midwest Princess’’.

    “Minha música [naquela época] refletia os sentimentos da minha primeira vez em um clube gay, da primeira vez que me apaixonei por uma mulher, da primeira vez que senti saudades de casa. Tive que passar por todas essas experiências, aquela dor e sofrimento, para renascer onde estou agora’’, disse ela à Billboard no ano passado.

    Chappell Roan apresentando ”Red Wine Supernova” no The Late Show with Stephen Colbert.

    Estilo
    O estilo de Chappell é muito inspirado nas belezas escolhidas para cada performance. Suas maquiagens são ousadas e teatrais – muito puxado para o estilo drag – e seu estilo vêm de um glamour dramático. Antes de sua performance viral no Coachella, a cantora contou à Vogue o que pensa antes de criar seus looks: “E se Paris Hilton e James St. James ou Walt Cassidy se tornassem uma [pessoa] e fizessem um show de drag?”.

    Chappell sendo maquiada para sua apresentação no Coachella 2024.

    Nas roupas, a dramaticidade e teatralidade aparecem em corsets, pérolas, renda, peças bufantes, luvas e brilho – quase como uma princesa renascentista queer. Recentemente, a cantora também se aventurou em looks meio cowboycore, com chapéus, franjas e muito – mas muito – corset.

    Chappell lidera uma nova onda de jovens artistas queer com hits contemporâneos e fama sustentadas por originalidade e de quem deveremos ouvir falar muito mais.

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