Okoko & Abel: acessórios repletos de estampas e formatos divertidos
Sonhada em conjunto por dois amigos designers por formação, a marca traz audácia em todas as suas criações.
Okoko & Abel: acessórios repletos de estampas e formatos divertidos
Sonhada em conjunto por dois amigos designers por formação, a marca traz audácia em todas as suas criações.
Com sapatos estampados de zebra, xadrez, flores e até em camurça e bolsas metalizadas e com alça em formato de coração, a marca brasileira Okoko & Abel ousa. Sem medo de criar produtos originais, os amigos e designers gráficos Ana Sabi e Vinícius Kniphoff uniram a paixão conjunta por moda e produto e o resultado foi o projeto que veio a ser o que hoje é a marca.
Conversamos com ambos sobre as referências, passado e o que define os sonhos atuais.
Vocês podem falar um pouco do background de vocês? Quem são, de onde vieram, se fizeram faculdade específica de moda?
Somos uma marca formada por dois amigos designers: Ana Sabi e Vinícius Kniphoff. Nos conhecemos e somos amigos há 15 anos e desde 2015 resolvemos unir forças e nossas visões em design para darmos forma ao projeto que veio a ser a Okoko & Abel. Tudo começou com um concurso nacional com foco em inovação e design promovido pela Associação Brasileira de Calçados (Abicalçados) em 2014 o qual viemos a ganhar o primeiro lugar, o que nos levou no ano seguinte a formalizar o que antes era apenas um sonho. Recentemente iniciamos o projeto de bolsas, que já era um desejo há muito tempo.
Por que criaram uma marca de bolsas? De onde veio a ideia?
A ideia das bolsas para nós veio como uma sequência natural ao calçado, por tratar-se de materiais e processos similares. Como somos designers gráficos de formação, tivemos que estudar muito para entendermos o meio da moda, do produto e da administração de um negócio. Acreditamos que por isso tenhamos focado por tanto tempo nos calçados, deixando o universo das bolsas como um sonho que chegaria logo mais. E agora que ele chegou, muitas criações interessantes ainda vem por aí! Nossas bolsas, assim como nossos calçados, começaram por um longo estudo das formas, usos e materiais, sempre no intuito de desenvolver um produto gráfico, potente, que carrega essa energia de liberdade. Sabemos que ainda estamos engatinhando no universo das bolsas, entendendo e alinhando processos, para conseguirmos chegar cada vez mais longe.
Como vocês definiriam a marca?
Nossa ideia com a Okoko sempre foi traduzir em produto os nossos desejos como designers, fosse nos desenhos sinuosos de um salto ou num formato lúdico para uma bolsa. Estamos sempre tentando entender nosso público e a nós mesmos, o que nos interessa e quais são nossos anseios em design para o mundo no momento. Trabalhamos desde sempre com uma produção em pequena escala, de forma artesanal, em parceria com pequenos ateliers familiares da região. A Okoko para nós representa liberdade, traduzida em nossas formas ou estampas audaciosas. Somos uma marca pequena e independente.
Quais são os maiores desafios de uma marca de acessórios nova no Brasil?
Entendemos que o designer é um maestro de processos, com uma visão clara, organiza para que todos estejam em sincronia para o resultado final. Aí reside um grande desafio, que é fazer com que os fornecedores consigam conceber nosso design. Nem sempre foi fácil, muito por trabalharmos com produtos diferentes do que estavam acostumados. Foram anos desenvolvendo uma relação com nossos fornecedores para que eles acreditassem e apostassem em nossos projetos. Outro grande desafio é o “custo de produção x o preço final” já que nossa ideia sempre foi desenvolver um design independente o mais acessível possível.
O que vocês consideram ser o maior diferencial das bolsas de vocês em comparação ao que já temos no mercado?
Nosso diferencial sempre foi a audácia de nossas criações! A Okoko é sobre isso.