Gwyneth Paltrow em campanha da Coach ©Reprodução
Em fase de reestruturação, que inclui o desenvolvimento de linhas de ready-to-wear feminino e masculino, além da saída de seu diretor criativo, Reed Krakoff, a Coach demitiu nesta semana mais de 200 funcionários. De acordo com o “WWD”, a marca tomou tal decisão devido às recentes quedas de 7,9% em suas ações e de 12% na arrecadação no último trimestre.
O “WWD” reporta que o decréscimo na arrecadação da Coach e, sobretudo, a queda em suas ações, decorrem do crescimento de concorrentes como Michael Kors, Tory Burch e Kate Spade. Lew Frankfort, CEO da marca, afirmou que a maioria das demissões aconteceu em Nova York – apenas 7% delas fora dos Estados Unidos – e que, globalmente, a Coach possui cerca de três mil funcionários.
Frankort, inclusive, deixa a Coach em janeiro, quando Victor Lewis assume a chefia executiva da marca. O “WWD” aponta que as coleções de acessórios masculinos têm crescido, mesmo que devagar, enquanto as femininas sofreram forte baixa nos últimos meses; a Coach, no entanto, permanece a líder em vendas de bolsas de couro nos Estados Unidos, com entre 25% e 30% do mercado do país.
No final de junho, Stuart Vevers, ex-Loewe, foi anunciado como substituto de Krakoff, que deixa a Coach em meados de 2014. A marca se prepara não somente para lançar linhas feminina e masculina de ready-to-wear, mas também de calçados, joias e relógios, reposicionando-se no segmento de lifestyle.