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    De olho na competitividade, Guess chega ao Brasil com jeans produzidos no país
    De olho na competitividade, Guess chega ao Brasil com jeans produzidos no país
    POR Redação

    Imagem da campanha da Guess para a coleção Verão 2014 ©Yu Tsai/Divulgação

    Nem bem abriu a primeira loja, a Guess inaugura o segundo ponto de venda nacional no sábado (30.11), no shopping Center Norte, em São Paulo. Essas duas unidades — assim como outras três que devem entrar em operação nos próximos cinco anos — pertencem à Guess Brasil, subsidiária da Guess INC, que detém 60% do capital acionário da filial brasileira. Os outros 40% são controlados pela HRG3, empresa criada pelos herdeiros da Hering (e que não tem relação com a companhia). Entre eles, está André Hering, diretor-presidente, que falou ao FFW sobre os novos negócios.

    As duas unidades ficam em São Paulo (a primeira entrou em funcionamento no dia 18 no shopping Cidade Jardim), mas a expansão da marca promete ser rápida. A terceira será a do Barra Shopping, no Rio de Janeiro, que deve abrir as portas em março ou abril, na área de ampliação do centro de compras. Além das lojas próprias, a Guess Brasil também terá franquias, que devem viabilizar o plano de 50 pontos em cinco anos. Isso sem contar as multimarcas que revenderão as peças Guess: o objetivo é estar em mil delas até o final de 2018. Nesta primeira coleção, já foram 200 e, para o outono, a marca estará presente em 380 multimarcas.

    A expansão está ancorada em uma política de preços competitiva com players nacionais e com os valores praticados pela Guess norte-americana para tornar a marca acessível a uma gama maior de consumidores. Os jeans serão vendidos a partir de R$ 199, “bem alinhado com o preço de partida de lá fora, de US$ 89”, diz André. “Dependendo da variação cambial, fica até mais barato”, ressalta, acrescentando que a peça mais cara, com mais de dez lavagens, custa R$ 500. Para conseguir competir no mercado nacional, a estratégia é produzir todos os jeans internamente. “O carro chefe é o denim, e desde o início da operação produzimos 100% dele aqui.” A confecção é toda terceirizada, e o processo de seleção dos fornecedores levou quase um ano. As peças produzidas internamente seguem a coleção desenhada nos Estados Unidos, mas podem sofrer pequenas alterações na modelagem para se adaptar melhor ao corpo dos brasileiros.

    Parte da coleção que estará à venda nas lojas brasileiras é importada. Por isso, tops (camisas e blusas), vestidos e acessórios serão ofertados por até 30% mais do que nas lojas norte-americanas, custo que André credita sobretudo às taxas de importação. “Para atingir a meta de custo, a produção nacional deve ser 60% na próxima coleção, mas, se o dólar continuar subindo, esse percentual pode aumentar”, adianta André.

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